🚨 Alerta Cripto: O Fim da Isenção do IR Pode Mudar Tudo! 🚨
O cenário das criptomoedas no Brasil acaba de receber um golpe que pode impactar profundamente seus investimentos. Economistas alertam: o fim da isenção do Imposto de Renda para ganhos com criptoativos não só reduz o interesse nesse mercado, como também vai na contramão da inovação tecnológica defendida pelo Banco Central.
O que está acontecendo?
Uma medida provisória do governo, com validade a partir de 2026 (se confirmada), elimina a isenção do IR para ganhos de capital em operações com criptomoedas. Essa MP faz parte de um conjunto de ações para equilibrar as contas públicas, após a revisão do aumento do IOF.
- Nova Alíquota: A partir do próximo ano, prepare-se para pagar 17,5% de Imposto de Renda sobre seus lucros com criptoativos.
- Até Quando Vale a Isenção? A boa notícia é que, até o final de 2025, a regra atual continua valendo: isenção para lucros de até R$ 35 mil.
O que são Criptoativos?
Entenda o que entra nessa nova tributação:
- Definição: Bens virtuais protegidos por criptografia, com registros exclusivamente digitais. Não são ativos físicos!
- Operações: Transações diretas entre pessoas ou empresas, sem necessidade de instituições financeiras.
- Exemplos: Criptomoedas como Bitcoin, tokens e stablecoins (moedas atreladas a outros ativos, como o dólar).
Impactos e Reações do Mercado
Pedro Xavier, CEO da Mannah, critica a criação de um “ambiente hostil” para investidores e empresas de tecnologia, alertando para a fuga de investidores para plataformas internacionais. Ele destaca a desconexão entre a política fiscal e a inovação tecnológica, especialmente com o avanço do Drex (Real Digital).
Marcelo Magalhães Peixoto, da APET, observa que a alíquota de 17,5% reconhece criptoativos como ativos financeiros, mesmo sem uma regulamentação jurídica clara.
Calil Gedeon, CFO da Monkey, alerta para a instabilidade gerada pelo pacote do governo, que aumenta a percepção de risco sobre o Brasil, afasta investidores e desacelera a economia.
Em resumo:
- Fim da isenção do IR para criptomoedas a partir de 2026.
- Alíquota de 17,5% sobre os ganhos.
- Críticas do mercado sobre o impacto na inovação e atratividade do Brasil.
Palavras Finais:
“Incerteza custa caro. Desacelera a economia, enfraquece a arrecadação, e obriga o governo a recorrer a novas compensações que, muitas vezes, criam mais distorções do que soluções. O que falta não é criatividade fiscal, mas planejamento, previsibilidade e compromisso com a estabilidade.” – Calil Gedeon, CFO da Monkey.