Barraco no Bumbódromo! Entenda a polêmica da fiscalização que agitou Parintins!
O clima esquentou em Parintins! Uma operação de fiscalização realizada neste domingo (22) no Bumbódromo removeu diversos objetos deixados por torcedores na fila. A medida, que visa combater a venda ilegal de espaços, gerou discussões e promete impactar a organização do famoso festival.
Por que essa fiscalização está dando o que falar?
A ação atende a uma recomendação do Ministério Público (MP), que busca acabar com a prática de comercialização irregular de lugares na arena. Segundo o promotor Ricardo Borges, o objetivo é impedir que áreas públicas sejam ocupadas com objetos para reservar espaços, que seriam vendidos posteriormente a outros torcedores.
O que aconteceu na prática?
- Remoção de objetos: A fiscalização retirou objetos que obstruíam vias públicas e calçadas.
- Orientação aos torcedores: Os torcedores foram orientados a deixar o local voluntariamente, com a possibilidade de recuperarem os itens apreendidos.
- Permissão de permanência: A permanência no local é permitida, desde que não haja marcação ou venda irregular de espaços.
MPAM entra em cena para garantir a organização
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) identificou que, em 2025, as filas para as Galeras começaram com até 14 dias de antecedência, com marcações irregulares e até pichações. Essa situação gerou venda clandestina de lugares, brigas, insegurança e exclusão de diversos grupos. As medidas anunciadas pelo MPAM visam:
- Acabar com as filas antecipadas: Filas permitidas somente a partir das 10h do dia 27 de junho de 2025.
- Organizar a montagem das tendas: Estrutura de apoio instalada no dia 25 de junho pela empresa contratada.
- Reforçar a fiscalização: Prefeitura e Polícia Militar retirando objetos de reserva de lugar.
- Promover uma campanha educativa: Conscientização nas redes sociais e na imprensa.
O promotor Ricardo Mitoso ressaltou que o objetivo é garantir um festival mais seguro e acessível para todos, preservando o caráter popular do evento.