Prepare o coração! História de superação e música no São João vai te emocionar!
A música tem um poder transformador, capaz de nos impulsionar nos momentos mais desafiadores. E foi exatamente isso que o rapper Hungria fez na vida de Maria da Guia dos Santos, uma paraibana de 65 anos.
Diagnosticada com câncer colorretal há dois anos, Maria encontrou nas canções do artista uma força extra para enfrentar a quimioterapia e seguir em frente com sua jornada de cura.
A Superação em Melodia:
- Na Batida da Quimio: Durante as sessões de quimioterapia, Maria encontrou nas músicas de Hungria um refúgio para superar o mal-estar e a dor.
- Um Sonho Junino: Após vencer o câncer, Maria realizou o sonho de conhecer Hungria no São João de Campina Grande.
- Celebrando a Vida: A emoção do encontro foi indescritível, um verdadeiro marco na celebração da vida e da superação.
A Força da Música que Cura
A história de Maria é um testemunho do poder da música na cura e na superação. Para ela, as canções de Hungria foram um apoio fundamental durante o tratamento, uma fonte de inspiração para não desistir.
“Eu conheci [a música de Hungria] fazendo quimioterapia. Eu fazia quimioterapia, [via o] pessoal passando mal do meu lado, aí botei um fone de ouvido e fiquei procurando uma música, aí achei Hungria. Comecei a ver e me apaixonei”, disse Maria da Guia ao g1.
A agressividade do câncer exigiu a amputação do reto e o uso de uma bolsa de colostomia. Maria enfrentou tudo com garra, sempre com a música como aliada.
No São João de Campina Grande, Maria realizou o sonho de conhecer Hungria, um momento de pura emoção e gratidão. Ela nunca tinha ido ao Parque do Povo, mas fez questão de comparecer para encontrar seu ídolo.
“Tô aqui para conhecer o meu artista. Sou fã [dele] e vou ver ele daqui a pouco. Eu nunca tinha vindo no Parque do Povo, primeira vez e moro aqui. [Realizando] um sonho. Vim celebrar a vida, porque há dois anos eu quase morri, e hoje eu tô aqui, celebrando a vida. Estou viva!”, celebrou Maria da Guia.
O encontro no camarim foi emocionante, com fotos, abraços e muita alegria. Hungria se mostrou tocado com a história de Maria e agradeceu a oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas através de sua música.
“Isso é incrível! Essa mulher é uma guerreira, de uma história incrível. Chegou hoje duas pessoas muito especiais, passaram fases na vida que tinha a trilha sonora do Hungria alí por trás, fortalecendo, trazendo fé, motivação. Isso é algo que mexe muito comigo, quando essas pessoas saíram daqui eu fui para o banheiro, botei meu joelho no chão e agradeci. Fico muito feliz de poder fazer parte de uma história de vida que [a pessoa] estava numa situação, mas houve transformação. Acredito que a música é sinônimo de transformação. Se minha arte fizer diferença 1% na vida de alguém eu vou me sentir muito feliz”, disse Hungria ao g1.
O Rap Invade o São João: Uma Mistura de Ritmos e Emoções
O São João de Campina Grande abriu espaço para o rap e o trap, com shows de Matuê e Hungria. A mistura de ritmos contagiou o público, mostrando a diversidade da música brasileira.
Matuê, que já havia se apresentado no São João em 2024, sentiu o carinho do público e se emocionou com a receptividade. Para ele, a cultura nordestina é uma grande influência em seu trabalho.
“Eu já estava empolgado para vir cantar, porque a primeira vez [2024] foi impressionante para a gente. Foi uma novidade, a primeira vez que a gente veio aqui não sabia muito bem o que esperar. Já tinha ouvido muito falar do evento, da proporção e tudo mais, mas evento de cultura regional, mais focado no forró, então a recepção [do público] a gente não esperava isso o que a gente recebeu, da primeira vez e da segunda. Ganhamos a rapaziada e pela reação deu para ver que o pessoal estava esperando nós. Foi muito carinho”, disse Matuê.
Hungria, por sua vez, estreou no São João com um show cheio de energia e emoção. Ele celebrou a oportunidade de levar o rap para um público tão diverso e de transmitir mensagens positivas através de suas músicas.
“É muito gratificante ver o nosso gênero musical, que não é o gênero típico da região, é muito novo o rap, o hip hop, o trap, tocar no Nordeste. E estar num palco como esse representa uma quebra de barreira, na minha opinião. Sem dúvida nenhuma abre portas para uma nova geração, isso também traz uma visibilidade que o nosso gênero musical tem uma mensagem boa a ser levada. Traz alegria, comunica muito com a juventude, que hoje vem muito carente de uma informação legal, pelo menos na minha música tento levar uma mensagem positiva, uma mensagem da minha história de vida, que muitas vezes é a história de vida de muitos jovens e que precisam escutar uma informação bacana para seguir em frente”, disse Hungria ao g1.
O Rap como Voz da Juventude: Cultura, Identidade e Esperança
O rap se tornou uma poderosa forma de expressão para os jovens, uma ferramenta para dar voz às suas realidades e anseios. Hungria e Matuê são exemplos de artistas que utilizam a música para transmitir mensagens de esperança, superação e transformação.
“A música é uma arma, tem pessoa que não escuta o conselho do pai mas escuta uma música e muda de vida. A música é transformação”, afirmou Hungria.
A importância do rap se revela na forma como ele se adapta e respeita as diferentes culturas regionais, incorporando elementos como forró e xote em suas composições, como faz Matuê.
A festa continua! Nesta sexta-feira (27), o São João de Campina Grande recebe Nattan, Pablo, Vitor Fernandes e Luka Bass. A programação completa está imperdível!