Alerta Urgente: O Sistema Político Brasileiro Entrou em Colapso? Descubra o Que Diz o Criador do ‘Presidencialismo de Coalizão’!
Uma análise bombástica do cientista político Sérgio Abranches revela que o sistema político brasileiro está passando por um momento crítico. Após a derrota do governo Lula, Abranches, em conversa com Natuza Nery no podcast O Assunto, não poupou palavras: o sistema está disfuncional.
Mas o que isso significa para você e para o futuro do Brasil? Continue lendo para entender as raízes desse problema e as possíveis consequências.
A Crise da Governabilidade Explicada
Abranches, renomado por criar o termo “presidencialismo de coalizão” em 1988, argumenta que o problema reside na necessidade constante de o presidente formar alianças com diversos partidos. Mas por que isso é tão complicado?
- Federalismo Extenso: O Brasil possui um sistema federativo vasto e complexo.
- Fragmentação Partidária: A grande quantidade de partidos disputando espaço na Câmara dificulta a formação de uma base sólida.
Historicamente, nenhum partido elege mais de 20% dos deputados. Atualmente, o PT de Lula possui apenas 67 das 513 cadeiras.
O Congresso ‘Turbinado’: Poder Demais?
Abranches vai além, afirmando que o Congresso detém poderes excessivos sobre áreas que deveriam ser exclusivas do Executivo. Essa independência é alimentada por:
- Emendas Parlamentares
- Fundo Partidário
- Fundo Eleitoral
Com isso, os parlamentares conseguem garantir sua reeleição sem depender do eleitorado em geral, criando um ciclo vicioso.
O Que Acontece Agora?
Para Abranches, o resultado é alarmante: um Congresso que não representa e um Executivo que perdeu a capacidade de governar.
Essa crise de governabilidade não é nova. Dilma Rousseff enfrentou dificuldades para formar coalizões, Michel Temer teve sua governabilidade ameaçada e Bolsonaro tentou, sem sucesso, governar sem alianças.
O Orçamento Secreto e o Fortalecimento do Congresso
A situação se agravou com a criação das emendas de relator em 2019, o chamado Orçamento Secreto, que turbinou o poder do Congresso. Em 2025, as emendas parlamentares já representam 25% das despesas discricionárias do governo.
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