💔 A Dor da Perda: Irmã de Juliana Marins Revela a Expectativa Dolorosa no Retorno do Pai

A família de Juliana Marins vive momentos de intensa emoção e angústia. A irmã da jovem, Mariana Marins, compartilhou a profunda expectativa em rever o pai, que retornou da Indonésia nesta segunda-feira (30). O voo, que pousou no Aeroporto do Galeão (Tom Jobim) por volta das 15h30, traz consigo uma mistura de sentimentos, já que o corpo de Juliana ainda levará alguns dias para chegar.

“A expectativa é de muita emoção, ele tá vindo com a minha prima pro Brasil”, disse Mariana. “Ele tá trazendo uma parte da Juliana. Por mais que a Juliana não esteja aqui fisicamente, ele vai estar trazendo um pedacinho da memória dela. Para a gente, vai ser um momento muito emotivo e de muita comoção.”

Um Retorno Complicado e a Luta por Justiça

Manoel Marins, o pai de Juliana, viajou em um voo da Emirates Airlines de Dubai para o Rio. A mesma companhia aérea deve iniciar o translado do corpo de Juliana nesta terça-feira (1º). A Emirates confirmou que o corpo será transportado para Dubai em 1º de julho e, posteriormente, para o Rio de Janeiro em 2 de julho.

A empresa justificou o atraso, afirmando que “priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte; no entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores.”

Para Mariana, o sentimento é ambivalente, marcado pela esperança de que uma nova autópsia possa ser realizada. A família busca clareza e justiça em meio à dor da perda.

  • Escala em Dubai: Juliana ficará em uma escala de 27 horas em Dubai, aumentando a apreensão da família.
  • Nova Autópsia: A família busca uma nova autópsia para confirmar o laudo inicial e garantir que nenhuma informação crucial seja negligenciada.

O Apelo Desesperado da Família

No domingo (29), a família fez um apelo dramático à companhia aérea: “Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Rio. Porém, a Emirates não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana pra casa!”

Mariana relatou que o translado estava inicialmente confirmado para domingo, mas foi repentinamente alterado. “Misteriosamente, a parte do porão de carga ficou ‘lotada'”, desabafou.

A família teme que o atraso possa comprometer o embalsamamento e dificultar a busca por respostas em uma nova autópsia.

A Busca por Respostas na Justiça

Em busca de respostas, a família de Juliana recorreu à Justiça para solicitar uma nova autópsia. Com o apoio da Prefeitura de Niterói, a Defensoria Pública da União (DPU-RJ) entrou com um pedido na Justiça Federal.

A defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz justificou o pedido pela “ausência de esclarecimento sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu”. Ela solicitou que a perícia seja realizada em até 6 horas após a chegada do corpo ao Rio de Janeiro.

Além disso, a Defensoria Pública da União enviou um ofício pedindo que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o caso.

O Que Já Se Sabe Sobre a Morte de Juliana

A primeira autópsia, realizada em Bali, indicou que Juliana morreu devido a múltiplas fraturas e lesões internas, sobrevivendo por cerca de 20 minutos após o trauma. O médico-legista Ida Bagus Putu Alit informou que a morte foi quase imediata devido à gravidade dos ferimentos.

No entanto, a família criticou a forma como o laudo foi divulgado, alegando que a coletiva de imprensa ocorreu antes que eles tivessem acesso às informações.

Pronunciamento de Autoridade Indonésia

Pela primeira vez, uma autoridade política da Indonésia se manifestou sobre o caso. Lalu Muhamad Iqbal, governador da província de Sonda Ocidental, admitiu a falta de estrutura durante a tentativa de resgate e prometeu revisar os procedimentos de salvamento.

Em uma “carta aberta para meus irmãos e irmãs brasileiros”, Iqbal atribuiu o atraso no resgate às condições climáticas adversas, mas reconheceu a necessidade de aprimorar a infraestrutura de segurança na região do Rinjani.

Um Caso Que Toca o Coração do Brasil

A trágica história de Juliana Marins tem comovido o Brasil. A família busca respostas, justiça e umEnter your text here desfecho digno para essa dolorosa jornada. Continuaremos acompanhando de perto cada desenvolvimento deste caso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *