A Planta Mais Rara do Mundo Está Sendo Salva por um Projeto Inovador em Holambra! 🌱

Prepare-se para se surpreender com essa história de esperança e inovação! Uma produtora de plantas ornamentais em Holambra, SP, está liderando uma iniciativa incrível para salvar uma das espécies mais raras do planeta: o Philodendron spiritus-sancti. Essa planta, que só existe no Espírito Santo, está criticamente ameaçada de extinção, mas esse projeto pode mudar tudo!

Mais que Vendas, um Ato de Conservação

O projeto vai além do comércio de plantas. O foco principal é a conservação da espécie, com um compromisso de reintroduzir exemplares no habitat natural, em parceria com órgãos ambientais. E tem mais: 5% do lucro líquido das vendas será destinado a pesquisas científicas e ações de conservação. É a natureza agradecendo!

Tecnologia e Conservação de Mãos Dadas

Déborah Acosta, a mente por trás dessa iniciativa, afirma: “Estamos trabalhando em parceria com a Sociedade Brasileira das Aráceas e pesquisadores botânicos para viabilizar a reintrodução da espécie em áreas nativas. Nosso objetivo é mostrar que tecnologia e conservação podem caminhar juntas“.

  • Inovação Sustentável: A empresa usa tecnologia para atender o mercado de forma responsável e recuperar o que foi perdido na natureza.
  • Mudas Legais: Nenhuma das mudas utilizadas foi retirada do ambiente natural.

Rumo ao Habitat Natural

No início, o projeto vai financiar a devolução ao habitat natural de plantas apreendidas do tráfico ilegal durante a pandemia. Além disso, estão sendo desenvolvidas quatro genéticas diferentes da espécie em estufa, para garantir a reintrodução correta, com diversidade genética.

Reprodução em Larga Escala com Cultura de Tecidos

Pela primeira vez, o Philodendron spiritus-sancti será reproduzido em escala comercial usando a tecnologia de cultura de tecidos. Essa novidade será apresentada ao público entre os dias 13 e 15 de julho, durante o 32º Enflor e a 20ª Garden Fair, em Holambra (SP).

Do Colecionismo ao Combate ao Tráfico: Uma História de Superação

Durante a pandemia, a raridade do Philodendron spiritus-sancti o tornou um objeto de desejo para colecionadores internacionais. Com pouquíssimas unidades na natureza e nenhuma produção em laboratório, a planta se tornou alvo de coleta ilegal, chegando a ser vendida por R$ 150 mil no exterior! Foi então que Déborah decidiu criar uma alternativa sustentável.

Segundo Déborah: “Começamos a desenvolver um trabalho em 2020, tanto na produção das mudas como na regularização da planta no Ministério da Agricultura”.

A Força da Parceria

Apaixonada por espécies tropicais, Déborah mobilizou sua rede de contatos e firmou parcerias com o Jardim Botânico Plantarum (SP), o Instituto Inhotim (MG) e colecionadores de Florianópolis e Holambra. As matrizes cedidas por esses parceiros foram essenciais para a multiplicação da espécie em laboratório.

Conheça a Espécie: Philodendron spiritus-sancti

Essa planta rara pertence à família Araceae, a mesma da costela-de-adão e dos antúrios. Ela é endêmica da Mata Atlântica do Espírito Santo e se destaca pelo formato único de suas folhas e seu valor ornamental. Até 2023, apenas três populações naturais eram conhecidas, mostrando sua distribuição restrita.

A bióloga e botânica Carol Ferreira explica: “O declínio populacional pode ser explicado pelo desmatamento, pela redução do habitat da Mata Atlântica e pela exploração comercial”. A espécie está classificada como “em perigo” na Lista Vermelha do Centro Nacional de Conservação da Flora.

Como Funciona a Cultura de Tecidos?

A cultura de tecidos é uma técnica de clonagem vegetal que permite produzir milhares de mudas em ambiente controlado, com condições ideais de luz, temperatura e nutrientes. Déborah detalha: “É um ambiente onde damos as condições que a planta necessita para que a produção seja mais eficiente”.

Desafios e Resultados

O processo não foi fácil. “O maior desafio é entender como a planta funciona em produção de larga escala dentro do laboratório”, revela Déborah. Até o momento, cerca de 10 mil mudas foram produzidas!

Venda Legalizada e Combate ao Extrativismo

A comercialização das mudas será feita exclusivamente pela Cooperativa Veiling Holambra, com toda a documentação exigida. Isso garante a distribuição nacional da planta de forma segura e legal.

O objetivo, segundo Déborah, é “tornar a planta acessível para o público e desestimular o extrativismo no seu habitat natural”. Com preços menores que os do mercado ilegal, a iniciativa espera frear o tráfico e promover práticas sustentáveis.

Novas Espécies no Radar

Inspirada pelo sucesso com o Philodendron spiritus-sancti, Déborah já planeja a conservação de outras plantas nativas ameaçadas. “Estamos trabalhando com outras variedades e pretendemos continuar com esse trabalho”, finaliza a produtora.

Aproveite e veja esse vídeo sobre a natureza exuberante do Brasil!

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