Partiu! O Carnaval Carioca se Despede de Maria Augusta: Uma Lenda Nos Deixou! 😭

O mundo do samba está de luto! 💔 A renomada carnavalesca Maria Augusta Rodrigues nos deixou na última sexta-feira (11), aos 83 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Seu legado, no entanto, permanecerá eternamente vivo nos corações dos amantes do Carnaval.

O velório, aberto ao público, será realizado neste sábado (12), no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, a partir das 11h. O enterro está marcado para as 15h, no mesmo local, para que todos possam se despedir dessa gigante do Carnaval.

Uma Trajetória Brilhante no Mundo do Samba ✨

Maria Augusta marcou sua trajetória com passagens inesquecíveis por diversas escolas de samba, incluindo:

  • Salgueiro: Integrou o grupo que preparava os desfiles sob a supervisão de Fernando Pamplona, brilhando no desfile de 1971 com o enredo “Festa para um Rei Negro”.
  • União da Ilha do Governador: Revolucionou os carnavais com enredos como “Domingo” (1977), sendo pioneira no uso de todas as cores, e “O Amanhã” (1978).
  • Tradição, Paraíso do Tuiuti e Beija-Flor de Nilópolis: Deixou sua marca com talento e criatividade.

Legado e Homenagens 🏅

Além de sua atuação nas escolas de samba, Maria Augusta era jurada do prestigioso troféu Estandarte de Ouro e professora de Artes aposentada da UFRJ. Sua importância para o Carnaval foi reconhecida em seu último desfile, quando foi homenageada pela escola de samba mirim Aprendizes do Salgueiro.

Escolas de samba como Salgueiro, Unidos da Tijuca, Mocidade Independente de Padre Miguel, Unidos de Padre Miguel e Imperatriz Leopoldinense expressaram profundo pesar pela perda dessa figura emblemática, ressaltando sua genialidade, revolução e legado inestimável.

A Império Serrano, onde Maria Augusta era madrinha da Sinfônica do Samba, também lamentou a perda, destacando sua presença marcante e o carinho e respeito que sempre demonstrou à agremiação.

O Que Disseram Sobre Ela? 🗣️

O jornalista e escritor Fábio Fabato a descreveu como uma “grande ‘esfinge momesca’”, ressaltando seus conhecimentos profundos sobre o Carnaval e sua posição de destaque em um ambiente predominantemente masculino.

Fabato ainda completou:

Maria Augusta perguntou como seria o amanhã em plena Ditadura, criou um estilo de leveza marcante nos anos de União da Ilha (escola que ajudou a transformar em grande), foi uma pensadora das escolas de samba, organismos tão importantes para a cultura popular, além da avenida. Possivelmente, a última romântica da festa.

Maria Augusta, sua paixão pelo carnaval e contribuições únicas jamais serão esquecidas! Descanse em paz. 🕊️

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