Ataques a ônibus em SP: Prefeito Ricardo Nunes cobra agilidade nas investigações!

Em meio ao crescente número de ataques a ônibus na cidade de São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes expressou sua preocupação com a demora na elucidação dos casos. Em entrevista à GloboNews, Nunes fez uma crítica direta à Polícia Civil, enfatizando a necessidade de identificar os responsáveis e suas motivações.

Domingo Violento: 47 Ataques Registrados

No último domingo (13), a cidade registrou alarmantes 47 ocorrências, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans. Os ataques, que se espalharam por diversas regiões, intensificaram o clima de insegurança entre passageiros e motoristas.

“Está demorando [a elucidação da onda de ataques], reconheço. Faço uma critica à Polícia Civil. Está demorando, mas a certeza é que vai chegar numa conclusão de identificar quem são essas pessoas.” – Ricardo Nunes, prefeito de SP

Escalada da Violência: Números Alarmantes

  • O domingo foi o segundo dia mais crítico desde o início da onda de ataques.
  • O dia 7 de julho registrou o pico, com 59 casos.
  • Desde 12 de junho, um total de 421 ônibus foram depredados na capital.
  • A onda de violência se estende à Grande São Paulo e Baixada Santista, totalizando mais de 600 incidentes.

Investigações em Andamento: Principais Linhas

A polícia tem trabalhado intensamente nas investigações, resultando na prisão de sete suspeitos até o momento. As principais linhas de investigação incluem:

  1. Possível ligação com o PCC.
  2. Desafios virais na internet.
  3. Disputas entre empresas do setor de transporte urbano.

O delegado Fernando José Góes Santiago levanta a hipótese de que os ataques podem ser motivados por descontentamento com o tratamento recebido por empresas rivais.

Medidas Adotadas e Próximos Passos

A SPTrans reforçou a orientação para que as empresas concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências às autoridades policiais.

Em caso de depredação, a empresa é obrigada a substituir o veículo danificado por outro da reserva técnica, sob pena de penalização.

Ataques a Vans: Deficientes também são vítimas

A violência não tem poupado nem mesmo vans que transportam pessoas com deficiência, evidenciando a gravidade da situação. Recentemente, uma dessas vans foi atacada, e outro veículo similar já havia sido apedrejado.

Casos de Prisão: Detalhes Assustadores

Um dos presos, Júlio César da Silva, foi flagrado atirando uma pedra contra um ônibus. Outro suspeito, Everton de Paiva Balbino, é acusado de tentativa de homicídio após atirar uma pedra que atingiu o rosto de uma passageira, causando-lhe graves ferimentos.

Conclusão

A população de São Paulo vive momentos de tensão com a onda de ataques a ônibus. As autoridades precisam agir com rapidez e eficiência para identificar e punir os responsáveis, garantindo a segurança e a tranquilidade dos cidadãos.

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