💔 A Dor Silenciosa das Mães Paranaenses na Guerra da Ucrânia: Uma Crônica de Desespero e Críticas 💔

O estado do Paraná, lar da maior comunidade ucraniana da América Latina, vive um drama: mães que sofrem com o desaparecimento de seus filhos, jovens que foram lutar como voluntários na Ucrânia contra a Rússia. A dor da incerteza se agrava com as críticas nas redes sociais, que ignoram a angústia dessas famílias.

A Angústia da Espera: Gabriel e Wagner, Símbolos de uma Geração

  • Gabriel Lopacinski, 22 anos, de Mallet, PR, teve seu último contato com a mãe em 22 de dezembro de 2024. Meses antes, embarcou para a Ucrânia, impulsionado pela história de seus antepassados.
  • Wagner da Silva Vargas, 29 anos, de Ampére, PR, está desaparecido desde 15 de junho de 2025. Em março, partiu como voluntário, mas o contato foi perdido.

Desde janeiro e junho de 2025, respectivamente, as famílias de Gabriel e Wagner vivem na escuridão da falta de notícias. A dor é constante e a esperança, tênue.

O Peso das Críticas em Meio ao Luto Incompleto

Aliteia Cornelo, mãe de Gabriel, desabafa: “É uma luta diária. A gente somente sobrevive, um dia após o outro, porque é uma tortura sem fim”. Além da ausência do filho, ela precisa lidar com comentários maldosos nas redes sociais, que julgam a escolha de Gabriel sem conhecer sua história.

Maria de Lourdes Lopes da Silva, mãe de Wagner, compartilha o mesmo sofrimento. Para ela, as críticas ignoram os sonhos e desejos do filho: “Cada um tem um sonho, e a gente precisa respeitar”.

A falta de empatia é um ponto crucial. Aliteia expressa sua indignação: “As pessoas opinam sobre qualquer situação… Elas não pensam que uma mãe está lendo, um pai está lendo”.

O Legado de um Sonho e a Esperança que Permanece

Aliteia recorda que, desde criança, Gabriel demonstrava interesse por temas relacionados à guerra, como em um desenho da infância. Para ela, a ida do filho à Ucrânia pode ter sido uma missão de vida.

Maria de Lourdes acredita que Wagner seguiu um sonho, e a última lembrança que tem dele, é de felicidade: ele iria ficar apenas seis meses e voltaria para casa.

Apesar de tudo, a esperança persiste. Aliteia expressa o desejo de que tudo seja apenas um pesadelo e declara: “Ele é guerreiro. Sempre foi corajoso, sempre foi de enfrentar, sempre foi decidido. Ele nunca se acovardou diante de situação nenhuma. Então para mim, ele sempre vai ser um herói”.

Enquanto aguardam por notícias, essas mães personificam a força e a resiliência em meio à dor. O sofrimento é imenso, mas a esperança de um final feliz continua a brilhar em seus corações.

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