Escândalo em Capivari! Prefeito e aliados envolvidos em esquema milionário!

A cidade de Capivari, no interior de São Paulo, está no centro de uma polêmica! Uma investigação do Ministério Público (MP) revelou um suposto esquema de desvio de dinheiro público que envolve o prefeito e outras nove pessoas. A Justiça já determinou o bloqueio de R$ 2,5 milhões em bens dos envolvidos.

O que aconteceu?

Segundo o MP, o esquema funcionava da seguinte forma:

  • Caixa 2 na campanha: A empresa EPPO teria financiado a campanha eleitoral do prefeito Vitor Riccomini em 2020, sem declarar os valores à Justiça Eleitoral.
  • Propina em contratos: Após a eleição, a EPPO teria sido favorecida em contratos com a prefeitura, repassando propina de 8% sobre as faturas liquidadas.

O promotor Luís Felipe Delamain Buratto apresentou à Justiça transcrições de conversas e documentos que comprovam o esquema. As provas indicam que o prefeito e seus aliados podem ter cometido crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Detalhes do Escândalo

  • Valores Envolvidos: A empresa EPPO recebeu cerca de R$32,7 milhões da Prefeitura de Capivari entre 2017 e 2023.
  • Decisão Judicial: O juiz André Luiz Marcondes Pontes destacou a existência de mensagens com referências a percentuais sobre faturas e documentos que visavam mascarar os desvios.

Quem são os envolvidos?

Além do prefeito, foram denunciados um ex-secretário, um ex-diretor, um ex-chefe de gabinete e um ex-colaborador da prefeitura. A Justiça determinou o afastamento dos ex-servidores, mas a prefeitura informou que eles já não ocupam mais cargos na administração.

A empresa EPPO e quatro pessoas ligadas a ela também foram denunciadas.

O que pede o Ministério Público?

O MP pede que a Justiça determine:

  1. O ressarcimento integral dos valores desviados.
  2. A perda da função pública dos réus.
  3. A suspensão dos direitos políticos dos envolvidos.
  4. O pagamento de multa civil.
  5. A proibição de contratar com o poder público.

O que diz a prefeitura?

Em nota, a Prefeitura de Capivari informou que foi notificada da decisão e que os citados na ação judicial não ocupam mais cargos na atual administração. A prefeitura também afirmou que não foram identificadas irregularidades no contrato com a EPPO e que o vínculo com a empresa foi encerrado em março de 2025.

A prefeitura reafirmou seu compromisso com a transparência e se colocou à disposição da Justiça para colaborar com as investigações.

Próximos passos

A Justiça ainda vai analisar os pedidos do Ministério Público e julgar a ação. Se forem condenados, os envolvidos poderão pegar penas de prisão e perder seus direitos políticos.

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