Inacreditável! O Inferno Particular de um Venezuelano em El Salvador: Relato Exclusivo!

Imagine ser deportado para uma prisão de segurança máxima, acusado sem provas e trancafiado em um lugar onde a esperança parece ter sido banida. Essa é a história de Andy Perozo, um venezuelano que viveu um pesadelo real no Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot) em El Salvador.

O Início do Terror: Bem-vindos ao Inferno

Perozo foi detido inicialmente por descumprir uma ordem de deportação dos Estados Unidos e, posteriormente, associado, sem qualquer evidência concreta, à organização criminosa “Tren de Aragua”. O resultado? Uma passagem só de ida para o Cecot, a prisão mais temida de El Salvador.

“Chegou um guarda e disse: ‘Bem-vindos ao Cecot, ao inferno. Daqui ninguém sai’”, relata Andy, descrevendo o momento aterrorizante de sua chegada. “Fomos recebidos com socos e pontapés. Quando ouvi aquilo, pensei: ‘Só Deus me tira daqui’”.

Tortura e Desespero: O Tratamento Brutal

O relato de Perozo é chocante. Os prisioneiros foram submetidos a:

  • Cabelos raspados à força.
  • Obrigações de usar uniformes de prisão.
  • Algemas constantes.

“As pessoas desmaiavam, sangravam devido às agressões. Depois disso, não vimos mais os salvadorenhos. Tudo aquilo foi direcionado a nós, os venezuelanos”, desabafa Andy.

Um Ataque Coordenado: Zumbis em Busca de Vítimas

Andy descreve a chegada ao presídio como um verdadeiro ataque coordenado: “Os soldados abriam a porta do ônibus antes mesmo do motorista. Pareciam zumbis tentando agarrar as pessoas”.

O diretor do presídio, segundo Andy, deu as “boas-vindas” com palavras cruéis: “Bem-vindos ao Cecot. Vocês nunca sairão daqui porque são membros do Tren de Aragua e são condenados como terroristas. Vou garantir que nunca mais comam frango ou carne”.

A Luz no Fim do Túnel: Uma Libertação Inesperada

Após o inferno, veio a surpresa. Andy foi libertado graças a um acordo de troca de prisioneiros entre os governos da Venezuela e dos Estados Unidos. “Achei que nunca mais veria a luz do dia. Mas hoje estou livre”, comemora.

O acordo permitiu a libertação de dez cidadãos norte-americanos detidos na Venezuela e a repatriação de cerca de 80 venezuelanos.

O Drama das Famílias: Pedidos de Apoio Internacional

Enquanto isso, em Caracas, familiares de detidos clamam por ajuda. Manifestações pacíficas buscam apoio internacional para libertar jovens, estudantes e trabalhadores presos sem histórico criminal.

Cartas foram entregues em embaixadas, inclusive na do Brasil, solicitando o apoio humanitário do presidente Lula.

Atenção Internacional: Direitos Humanos em Jogo

O governo venezuelano busca ampliar seus contatos internacionais, enquanto a União Europeia expressa preocupações com os direitos humanos em reuniões com autoridades chinesas.

O Cecot, com suas condições rígidas e alto número de presos, permanece sob os olhares atentos da comunidade internacional.

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