Alerta Máximo! Ex-Ministro Detona Trump: Ação Contra o Brasil é Inédita e Assustadora! 😱
Em uma entrevista explosiva ao Financial Times, Celso Amorim, o principal conselheiro de política externa do Presidente Lula, não poupou palavras ao criticar a recente ameaça de Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA. Prepare-se para revelações chocantes!
O Ataque Sem Precedentes de Trump
Amorim foi enfático: a tentativa de Trump de se intrometer nos assuntos internos do Brasil é algo nunca visto antes, “nem mesmo nos tempos coloniais”. Mas a declaração mais bombástica ainda estava por vir:
“Nem a União Soviética teria feito algo assim”, disparou Amorim, acusando Trump de tentar influenciar politicamente o cenário brasileiro em favor de seu “amigo”, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entenda o Impacto das Tarifas
As tarifas, anunciadas por Trump em 9 de julho, têm previsão de entrar em vigor a partir de 1º de agosto. O motivo alegado pelo ex-presidente americano é o tratamento que Bolsonaro vem recebendo da Justiça brasileira, em meio a acusações de tentativa de golpe de Estado. Para Trump, trata-se de uma “caça às bruxas” contra seu aliado.
Lula, por sua vez, classificou a ameaça como uma “chantagem inaceitável”.
Brasil Fortalece Laços com os BRICS
Em meio a essa turbulência, Amorim reafirmou a decisão do Brasil de aprofundar sua participação no bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mesmo diante das pressões exercidas por Trump.
- Trump impôs uma sobretaxa de 10% sobre países alinhados aos BRICS, considerando-o um grupo anti-EUA.
- O ex-presidente americano também criticou as declarações de Lula sobre a “desdolarização” da economia mundial.
Amorim enfatizou que o Brasil busca diversificar suas relações e não depender exclusivamente de um único país. Além dos BRICS, o Brasil pretende fortalecer laços com países da Europa, Ásia e América do Sul.
China: O Grande Beneficiário?
Apesar da China ser o maior parceiro comercial do Brasil, com importações de US$ 94 bilhões em 2024, Amorim negou que o Brasil deseje que Pequim seja o principal beneficiário das tarifas americanas elevadas.
A Posição do Brasil no Cenário Mundial
Amorim rejeitou a ideia de que o BRICS tenha um caráter ideológico, defendendo o bloco como uma forma de apoiar a ordem multilateral global, especialmente diante da postura unilateral e isolacionista dos EUA sob a liderança de Trump.
Ele também fez um apelo para que a União Europeia ratifique rapidamente o acordo comercial com o Mercosul, destacando os ganhos econômicos e o maior equilíbrio nas relações globais que essa medida traria.
Novos Horizontes para o Brasil
O Canadá também demonstrou interesse em negociar um acordo de livre comércio com o Brasil. Amorim indicou que o último ano do governo Lula terá um foco maior na integração da América do Sul, uma região com baixo nível de comércio interno.
A Diplomacia Incomum de Trump
Para Amorim, Trump é um caso à parte na diplomacia: “Países não têm amigos, têm interesses; mas Trump não tem nem amigos nem interesses, só desejos”. Ele classificou a abordagem do ex-presidente americano como “uma ilustração do poder absoluto”.
O Que Esperar do Futuro?
Com o governo brasileiro considerando inevitável a entrada em vigor das tarifas de Trump, autoridades e o próprio Lula têm expressado publicamente a falta de canais de negociação com a Casa Branca.
Lula se colocou à disposição para negociar a taxação e escalou o vice-presidente Geraldo Alckmin para a tarefa.
Enquanto isso, governadores de oposição criticaram a estratégia do governo federal, evidenciando a divisão de opiniões sobre como lidar com a situação.
Ratinho Jr. (PSD) chegou a classificar como “falta de inteligência” a fala de Lula sobre a desdolarização do comércio, ressaltando que “Bolsonaro não é mais importante que essa relação comercial entre os Estados Unidos e o Brasil”.