Vizinha aterrorizada flagra funcionário em ato obsceno e clama por justiça!
Uma jornalista, que vamos chamar de Verônica para preservar sua identidade, está vivendo um pesadelo após flagrar um funcionário de uma construção vizinha se masturbando em plena luz do dia. O incidente, ocorrido em Recife, Pernambuco, a deixou com medo de sair de casa e a motivou a buscar justiça.
O Flagrante e o Medo Constante
Verônica relata que se sente insegura em seu próprio lar, constantemente vigiada e com receio de abrir as janelas. A sensação é de ter um agressor a poucos metros de distância, mesmo dentro de sua casa.
“Me sinto insegura dentro da minha própria casa, o que é um absurdo. Me sinto vista, eu me sinto vigiada, eu me sinto acompanhada por pessoas que eu não sei quem são. Então, é como se eu estivesse a metros de distância do meu agressor […]. Estou insegura igual, com medo de sair de casa, com medo de abrir a janela, com medo de passar na área de serviço”, desabafou Verônica.
Detalhes do Incidente
O caso aconteceu no bairro do Poço da Panela. Ao perceber que o operário a observava, Verônica decidiu filmar a cena. O homem teria permanecido cerca de 30 minutos se masturbando em direção ao apartamento da jornalista. As imagens mostram o funcionário com a calça abaixada, cometendo o ato.
A jornalista já prestou queixa na Delegacia da Mulher do Rosarinho e pretende processar a construtora LMA Empreendimentos por danos morais.
A Resposta da Construtora
A LMA Empreendimentos, responsável pela obra, afirma que reforçou a segurança no local e está atenta a qualquer movimentação suspeita. Em nota, a empresa declarou:
- Tomou conhecimento do ocorrido na segunda-feira (28), iniciando uma apuração interna.
- No dia do incidente, 63 colaboradores trabalhavam no local.
- A nitidez do vídeo não permitiu a identificação do funcionário.
- A equipe de segurança checou as câmeras de segurança, sem sucesso.
- Realizou uma reunião com todos os colaboradores, mas não obteve êxito na identificação.
- Informou a denunciante sobre a apuração interna.
- Avisou a jornalista sobre a dificuldade em identificar o funcionário e reforçou a necessidade de registrar um boletim de ocorrência.
- Registrou um boletim de ocorrência antes mesmo da moradora procurar a polícia.
- Reforçou a segurança no local e aguarda as investigações das autoridades.
Lutando Contra o Trauma
Verônica, que já fazia tratamento psicológico para depressão e ansiedade, relata que os primeiros dias após o incidente foram muito difíceis. Ela teve crises de ansiedade, palpitações e precisou aumentar a medicação.
“Chorei, tive palpitações, tive sintomas de ansiedade bem fortes, precisei me medicar. Eu já tomo medicação para fazer tratamento, mas foi bem delicado. Acabou com o meu final de semana”, desabafou a jornalista.
Buscando Justiça
A advogada de Verônica, Ana Carla Barros de Azevedo, busca indenização por danos morais, argumentando que a construtora é responsável pelas atitudes de seus funcionários durante o horário de trabalho. O valor da causa ainda será calculado.
Ana Carla Barros de Azevedo declarou: “A partir do momento em que o colaborador está trabalhando, está em seu horário de trabalho, no ambiente de seu trabalho, a empresa responde pelas atitudes dele de toda maneira, e não vai ser diferente no caso dele […]. Ele conseguiu machucá-la à distância, ela estando na proteção da casa dela”.
Conclusão
O caso de Verônica expõe a fragilidade da segurança e o impacto psicológico que um ato de importunação sexual pode causar. A busca por justiça continua, enquanto a vítima tenta reconstruir sua vida e superar o trauma.