Tragédia na Via Light: Pai Morre Degolado Após Comemorar Título do Filho no Futsal

O domingo de celebração se transformou em luto para a família de Jorge Luiz da Silva Marciano, um pintor de 38 anos. Após festejar a conquista do filho João Guilherme, de apenas 8 anos, em um campeonato de futsal pelo Madureira, Jorge foi vítima fatal da cruel linha chilena.

Enquanto retornava de moto com sua esposa, Jorge foi atingido no pescoço pela linha cortante, um instrumento ilegal e extremamente perigoso. O incidente ocorreu na Via Light, entre Mesquita e Nilópolis, na Baixada Fluminense.

Detalhes da Tragédia:

  • Vítima: Jorge Luiz da Silva Marciano, 38 anos, pintor.
  • Local: Via Light, entre Mesquita e Nilópolis, RJ.
  • Causa: Linha chilena.
  • Circunstância: Voltava de moto após comemorar o título do filho no futsal.

Um amigo que seguia logo atrás também foi atingido, mas sofreu ferimentos leves. A cena chocou testemunhas, como relatou um homem que presenciou o momento: “Foi uma cena muito forte. O menino ficou ali, parado, sem entender o que tinha acontecido.”

O Impacto na Família

Jorge deixa, além de João Guilherme, outros dois filhos e um sobrinho que criava como se fosse seu. A dor da perda é imensa. A sogra de Jorge, Miriam da Conceição, descreveu o genro como um “guerreiro” e um homem “muito trabalhador”, demonstrando o profundo impacto que ele tinha na vida de todos.

“A mãe dele está em choque. Ele era um genro maravilhoso, sempre pensava na família. A maldita linha mata, e as autoridades não fazem nada. Tem que tirar essas linhas das lojas, de fabricação.”

A Ilegalidade da Linha Chilena

A linha chilena é proibida no Rio de Janeiro e em diversos outros estados devido ao seu alto potencial de causar acidentes graves, muitas vezes fatais. Sua composição, que inclui quartzo moído e óxido de alumínio, a torna ainda mais perigosa que o cerol.

Denúncias e a Necessidade de Fiscalização

Apesar da proibição, o uso e a comercialização da linha chilena continuam a ser um problema. O Disque Denúncia registrou 366 denúncias relacionadas ao uso, produção ou venda desse material nos cinco primeiros meses de 2025 apenas no Rio de Janeiro.

Este trágico incidente serve como um alerta sobre a importância de reforçar a fiscalização e conscientizar a população sobre os riscos da linha chilena, a fim de evitar que outras famílias passem pela mesma dor.

O que você pode fazer:

  • Denuncie a venda e uso de cerol e linha chilena.
  • Conscientize amigos e familiares sobre os perigos.
  • Exija das autoridades maior fiscalização e punição aos infratores.

Juntos, podemos evitar novas tragédias!

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