Tocantins em Alerta: A Violência Contra a Mulher Atinge Patamares Alarmantes em 2025!

Mesmo com uma aparente queda nos registros em comparação com o ano anterior, o estado do Tocantins enfrenta um cenário preocupante: mais de 4 mil casos de violência contra a mulher foram contabilizados em 2025. Mas por que, apesar da diminuição estatística, o medo ainda assombra tantas mulheres tocantinenses?

A história de Maria (nome fictício), uma moradora de Palmas de 43 anos, ilustra a dura realidade enfrentada por muitas. Vítima de agressões constantes por parte de seu companheiro, ela relata um ciclo de violência e falsas promessas de mudança.

O Relato Chocante de Maria: Uma História Real de Violência Doméstica

“Ele voltava, me cercava, jurando arrependimento e necessidade de mim. Mas a situação só piorava, revelando um homem não apenas ignorante, mas também explosivo”, desabafa Maria.

As agressões eram seguidas de apelos emocionais, criando uma armadilha da qual era difícil escapar. Em um dos episódios mais brutais, Maria foi derrubada com um chute na canela, resultando em uma fratura na perna. Mesmo assim, o agressor tentou convencê-la a confiar nele.

Os Números da Violência: Uma Radiografia do Tocantins

Os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) revelam que, entre 1º de janeiro e 6 de agosto de 2025, foram registrados:

  • 4.028 casos de violência contra a mulher
  • 2.575 ameaças
  • 1.453 lesões corporais (leves e graves)

As cidades com maior incidência de casos são:

  • Palmas: 1.023 casos
  • Araguaína: 479 casos
  • Gurupi: 232 casos

A Violência Psicológica: Uma Prisão Invisível

Além da violência física, Maria também foi vítima de violência psicológica. Proibida de trabalhar e de se comunicar com outras pessoas, teve seu telefone confiscado e seus contatos descartados. O objetivo era isolá-la completamente.

Em um dos episódios mais recentes, o agressor, em estado de embriaguez, a atacou com socos e murros, arrastando-a pela calçada e chutando-a na cabeça e nas costas. A agressão só cessou com a intervenção de populares, alertados pelo filho de Maria.

Após receber atendimento no Hospital Geral de Palmas (HGP), Maria recebeu alta, mas o trauma permanece. O caso segue em segredo de justiça, e o agressor não foi identificado.

Como Denunciar e Buscar Ajuda: Rompendo o Ciclo da Violência

A Lei Maria da Penha oferece amparo legal e medidas de proteção às vítimas de violência doméstica. Não se cale! Denuncie e busque ajuda!

Canais de Denúncia:

  • Disque 180 (gratuito)
  • Site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos
  • Aplicativo Direitos Humanos Brasil
  • 190 (Polícia Militar em emergências)
  • Delegacias de Polícia (DEAMs)
  • Centros de Referência da Mulher (suporte psicológico e jurídico)

Não espere ser a próxima vítima! A violência doméstica é crime! Denuncie e proteja-se!

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