💣 Revogação de Vistos Atinge Funcionários do Governo Brasileiro: Entenda o Impacto! 💣
Em uma reviravolta surpreendente, o governo Trump, através do Secretário de Estado Marco Rubio, tomou uma medida drástica: a revogação de vistos de diversos funcionários do governo brasileiro. Mas o que está por trás dessa decisão polêmica?
O Que Aconteceu?
- Marco Rubio anunciou a revogação de vistos de funcionários brasileiros.
- A medida ocorre após suspensão de vistos de ministros do STF em julho.
Ministros do STF Na Mira
Em julho, os Estados Unidos já haviam dado o primeiro passo, suspendendo os vistos de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e de outros sete ministros. A lista de atingidos é extensa:
- Alexandre de Moraes
- Luis Roberto Barroso (presidente da Corte)
- Edson Fachin (vice-presidente)
- Dias Toffoli
- Cristiano Zanin
- Flavio Dino
- Cármen Lúcia
- Gilmar Mendes
Além dos ministros, o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, também teve seu acesso aos EUA bloqueado.
💡 **Curiosidade:** André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux foram os únicos ministros do STF que escaparam da suspensão.
A Reação do Governo Lula
O presidente Lula não ficou calado diante da situação. Em nota oficial, expressou “solidariedade e apoio” aos ministros do STF, classificando a ação como “arbitrária e sem fundamento”.
Lula ainda reforçou:
“A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações.”
O presidente se reuniu com o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para discutir a crise com os EUA.
Entenda o Contexto: A Justificativa Americana
Marco Rubio justificou a medida alegando que o governo Trump não tolerará a censura à liberdade de expressão nos EUA. Ele acusou Alexandre de Moraes de promover uma “caça às bruxas política” contra Jair Bolsonaro, que se estende além das fronteiras brasileiras e atinge cidadãos americanos.
A decisão coincidiu com a determinação de Moraes para que Bolsonaro usasse tornozeleira eletrônica, devido a crimes como coação, obstrução de investigação e atentado à soberania.
A Defesa de Gonet e o Repúdio da ANPR
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifestou “preocupação” e classificou a decisão como “inaceitável tentativa de intimidação”. A entidade defende Gonet, descrevendo-o como um membro respeitado do Ministério Público Federal (MPF).
A ANPR enfatiza que o Ministério Público e o Judiciário brasileiros atuam de forma independente e que punir um agente público por cumprir sua função é inaceitável.
Em nota, a associação declarou:
“A revogação de seu visto representa não apenas um gesto desproporcional e incompatível com o histórico de atuação técnica do Procurador-Geral da República, mas também uma ofensa à independência e à autonomia de todo o Ministério Público brasileiro.”
A ANPR está acompanhando o caso de perto e oferecendo apoio institucional a Paulo Gonet.