Reviravolta no Caso Nery: PMs Suspeitos de Assassinato Retornam ao Trabalho em Cuiabá!

Uma decisão judicial controversa acaba de agitar o cenário do Caso Nery, um crime que chocou Cuiabá. Os policiais militares investigados pelo envolvimento na morte do advogado Renato Nery foram autorizados a retornar às suas funções. Mas como isso aconteceu? Vamos aos detalhes!

Os quatro policiais, que haviam sido detidos em março, já estavam em liberdade desde o final de maio por uma decisão anterior da Justiça Militar. Agora, a Justiça Militar reverteu parcialmente as medidas cautelares que os afastavam do trabalho.

O Que Mudou?

Leandro Cardoso, Wekcerlley Benevides, Wailson Alesandro e Jorge Rodrigo, os PMs envolvidos, agora podem:

  • Retornar ao serviço ativo na Polícia Militar.
  • Não precisam mais utilizar tornozeleira eletrônica.
  • Estão autorizados a portar armas de fogo novamente.

As Condições para o Retorno

Apesar da autorização para voltar ao trabalho, os policiais deverão cumprir algumas condições rigorosas:

  1. Recolhimento Domiciliar Noturno: Devem permanecer em suas residências das 20h às 6h, e nos dias de folga, exceto em casos de força maior ou trabalho comprovado.
  2. Relatório Trimestral: Precisam entregar um relatório a cada três meses detalhando suas atividades e escalas de serviço.
  3. Proibição de Contato: Estão proibidos de manter qualquer tipo de contato com vítimas e testemunhas do caso.

A Acusação de Fraude

O Ministério Público acusa os policiais de terem forjado e adulterado a cena de um suposto confronto para mascarar o assassinato do advogado Renato Nery. A perícia confirmou que não houve troca de tiros e que as munições encontradas no local pertenciam ao batalhão dos acusados.

Quem Mais Está Envolvido?

Além dos PMs, outras oito pessoas são investigadas por participação direta no crime:

  • Alex Roberto de Queiroz Silva: O caseiro, apontado como o atirador.
  • Heron Teixeira Pena Vieira: Sargento da PM, acusado de intermediar o crime, recebendo dinheiro e contratando Alex.
  • Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos: Empresários acusados de mandar matar Nery por disputa de terras.
  • Os PMs Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira, Leandro Cardoso e Jorge Rodrigo Martins: Investigados por forjar o confronto.

O Motivo do Crime

A motivação por trás do assassinato de Renato Nery seria uma disputa de terras. A polícia apurou que o advogado temia perder suas propriedades e estava tentando transferi-las para o nome de suas filhas. O PM Heron confessou ter sido contratado para matar o advogado, recebendo R$ 200 mil e pagando R$ 50 mil ao caseiro Alex para executar o crime.

O Crime em Detalhes

Renato Nery foi morto a tiros em frente ao seu escritório em julho de 2024. Câmeras de segurança registraram o momento em que o atirador, já à espera do advogado, fugiu de moto após o crime.

A Simulação de Confronto

Após o assassinato, o caseiro fugiu para uma chácara em Várzea Grande. A polícia, rastreando o trajeto pelas câmeras de segurança, chegou perto da chácara, o que teria assustado os suspeitos. Para tentar justificar o abandono da arma e desviar a culpa, eles simularam um confronto.

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