Tragédia em Minas Gerais: Policial Penal Afastado é Suspeito de Matar Namorada

A comunidade de Belo Horizonte está em choque com a notícia do assassinato de Priscila Azevedo Mundim, de 46 anos. O crime ocorreu no último sábado, em um apartamento localizado no bairro Padre Eustáquio. O principal suspeito é Rodrigo Caldas, namorado da vítima e policial penal afastado de suas funções desde 2024.

Rodrigo Caldas teve a prisão preventiva decretada, enquanto a Polícia Militar investiga o caso. O corpo de Priscila foi encontrado com sinais de violência, incluindo espancamento e estrangulamento.

Quem era Priscila Mundim?

Priscila era uma dedicada auxiliar administrativa, que trabalhava em uma empresa no bairro Camargos. Além disso, era mãe de dois filhos, um jovem de 22 anos e uma menina de 10 anos. Familiares a descrevem como uma mulher batalhadora, generosa e extremamente dedicada à família.

Leonardo Alves, cunhado de Priscila, expressou a dor da família:

“Priscila sempre foi uma ótima mãe, amiga, irmã, filha… Uma pessoa que só queria ser feliz.”

A Confiança Traída

Antes de trabalhar como auxiliar administrativa, Priscila atuou como vendedora em um shopping, onde chegou a trabalhar com o irmão de Rodrigo. Essa conexão familiar fez com que ela confiasse em seu namorado, com quem estava junto há cerca de cinco meses. Mal sabia ela que essa confiança seria traída de forma trágica.

Um ‘Lobo em Pele de Cordeiro’

Segundo relatos da família, Rodrigo Caldas se apresentou como um homem íntegro e trabalhador. No entanto, ele escondia um histórico de denúncias envolvendo outras mulheres e omitiu o fato de estar afastado de suas funções como policial penal.

  • Aparência Enganosa: Rodrigo se mostrava uma pessoa confiável, mas a verdade era bem diferente.
  • Histórico Oculto: Existiam denúncias contra ele que Priscila desconhecia.
  • Afastamento Oculto: Rodrigo não mencionou que estava afastado do trabalho por problemas psiquiátricos.

Um familiar descreveu Rodrigo como:

“Ele era um lobo em pele de cordeiro. Um ator. Ele mentiu que estava trabalhando. Inclusive, na sexta-feira lá em casa, ele disse que estava no Ceresp quando o suspeito de matar o gari foi preso. Ele é uma pessoa muito articulosa. Jamais imaginamos que ele estava afastado do trabalho, que tinha uma medida protetiva contra ele”

Sinais de um Relacionamento Abusivo

Pessoas próximas ao casal relataram que o relacionamento começou a apresentar sinais de ciúmes excessivos e comportamento possessivo por parte de Rodrigo.

Na noite anterior ao crime, durante um encontro na casa do cunhado de Priscila, o casal discutiu por motivos banais. Uma das discussões teria começado após uma brincadeira sobre futebol. Outra discussão ocorreu depois que Priscila tirou uma selfie, o que teria incomodado Rodrigo, que exigiu estar na foto e que ela a publicasse. O cunhado também relatou um comportamento possessivo do suspeito.

O cunhado de Priscila ainda disse:

“Toda vez que ela levantava da cadeira para se dirigir a janela, ele já apresentava um olhar para ela de possessão”

Justiça Por Priscila

A família de Priscila clama por justiça e espera que o responsável seja punido exemplarmente.

A cunhada de Priscila declarou:

“Ela era uma mulher honesta, sincera, idônea. Foi vítima de um psicopata. Quero sempre reforçar que ela é vítima, e ele é o culpado e deve ser preso”

Investigação em Andamento

A Polícia Civil está investigando o caso. Rodrigo Caldas, que teria tentado suicídio após o crime, está internado sob escolta policial. Segundo a polícia, o corpo de Priscila foi encontrado no quarto do apartamento com sinais de violência e muito sangue. A suspeita é que a discussão entre o casal tenha começado durante a madrugada.

Pronunciamento da Sejusp e Depen

  • Sejusp: Informou que o policial penal estava afastado das atividades desde janeiro de 2024 por motivos psiquiátricos e que seu armamento institucional já havia sido recolhido.
  • Depen: Afirmou que será instaurado um procedimento administrativo pela Corregedoria e que está à disposição para auxiliar nas investigações.

A comunidade aguarda o desenrolar das investigações e espera que a justiça seja feita em nome de Priscila Azevedo Mundim.

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