Está pensando em mudar vidas? Descubra como se tornar uma Família Acolhedora e transformar o futuro de uma criança!
Você sabia que, no Brasil, existem milhares de crianças e adolescentes precisando de um lar temporário? Atualmente, são 34.475 jovens acolhidos em instituições ou vivendo com famílias voluntárias através do acolhimento familiar. Apesar de ser a opção mais recomendada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apenas uma pequena parcela – somente 6,2% – está sob os cuidados de famílias acolhedoras.
O ECA enfatiza a importância crucial da convivência familiar para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Que tal fazer parte dessa solução?
O que é, afinal, o Acolhimento Familiar?
É uma medida de proteção que oferece um lar temporário e seguro para crianças e adolescentes que, por algum motivo, precisam ser afastados de suas famílias de origem. A família acolhedora se torna responsável pelo bem-estar e proteção da criança durante esse período, recebendo a guarda provisória e o suporte do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA).
Requisitos Essenciais para se Tornar uma Família Acolhedora:
A Coalizão pelo Acolhimento em Família Acolhedora estabelece alguns critérios importantes para a seleção de famílias voluntárias. Veja se você se encaixa:
- Ser maior de idade e não estar em processo de adoção.
- Ter a concordância de todos os membros da família que residem no domicílio.
- Residir no município ou região do serviço de acolhimento.
- Não possuir antecedentes criminais, comprometimento psiquiátrico ou dependência de substâncias psicoativas.
- Ter disponibilidade para participar da formação inicial e das atividades do SFA.
- Estar pronto para atender às necessidades da criança ou adolescente, como levá-lo à escola, médico, atividades extracurriculares, etc.
- Comprometer-se com a proteção da criança até que ela possa retornar à família de origem ou ser encaminhada para adoção.
Outras Qualidades que Fazem a Diferença:
- Flexibilidade, disponibilidade e abertura são características chave.
- É fundamental ter clareza sobre a motivação: o desejo genuíno de acolher provisoriamente, e não de ter filhos biológicos ou adotivos.
- Reconhecer a provisoriedade do acolhimento e entender que a criança não se tornará um membro permanente da família.
- Estar aberto ao trabalho em equipe, recebendo o apoio e orientação da equipe do SFA.
- Respeitar as diferenças sociais, religiosas, raciais, de orientação sexual, etc., sendo tolerante e aberto a reflexões.
Como dar o Primeiro Passo?
Entre em contato com um serviço de família acolhedora na sua cidade! Você pode encontrar um serviço próximo de você através do portal da Coalizão pelo Acolhimento em Família Acolhedora: https://familiaacolhedora.org.br/mapa/
Conheça o Instituto Fazendo História
Em São Paulo, o Instituto Fazendo História atua há mais de 20 anos com crianças e adolescentes acolhidos, em parceria com a Prefeitura. Atualmente, 21 famílias estão aptas a receber crianças de até 6 anos. O programa Profissão Repórter acompanhou o trabalho do Instituto e das famílias voluntárias que se dedicam a essa causa. Saiba mais em: https://www.fazendohistoria.org.br/familias-acolhedoras.
Não espere mais! Abra seu coração e sua casa para transformar uma vida!