Influenciadoras Condenadas por Racismo: Mãe de Vítima Desabafa Após Sentença!
A justiça foi feita! A mãe de uma das crianças que sofreram atos racistas pelas influenciadoras Nancy Gonçalves Cunha Ferreira e Kerollen Vitória Cunha Ferreira expressou seu alívio após a condenação das duas. Mas o que realmente aconteceu?
Dilcelaine Vieira, emocionada, declarou: “Agora eu tô sentindo um alívio, porque a justiça está sendo feita.” A dor causada aos seus filhos e a ela mesma é algo que ela não deseja a ninguém.
Entenda o Caso que Chocou o Brasil
- Condenação: As influenciadoras, mãe e filha, foram sentenciadas a 12 anos de prisão em regime fechado.
- Indenização: Elas também deverão pagar R$ 20 mil de indenização para cada uma das vítimas.
- Local: Os crimes ocorreram em 2023, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.
A Crueldade em Vídeos: Humilhação e Racismo Explícito
As influenciadoras abordaram crianças com falsas promessas, mas o que entregaram foi puro preconceito:
- O Menino da Bala: Um garoto de 10 anos, vendendo balas para ajudar em casa, foi iludido com a esperança de ganhar uma bola, mas recebeu uma banana.
- O Presente Macabro: Uma menina de 9 anos escolheu um “presente misterioso” e encontrou um macaco de pelúcia, enquanto as agressoras gargalhavam.
Os vídeos, exibidos nas redes sociais sob a falsa premissa de “dinheiro ou presente misterioso”, alcançaram milhões de pessoas, propagando o ódio e o racismo.
Consequências Traumáticas para as Vítimas
As crianças sofreram consequências devastadoras:
- O Menino Humilhado: Passou a ser chamado de “macaco” na escola e a receber bananas de seus colegas, sentindo-se isolado e humilhado.
- A Menina Silenciosa: Desenvolveu mudanças de comportamento, começando a brincar e falar sozinha, necessitando de acompanhamento psicológico.
A Justiça é Cega, Mas Vê a Maldade
A juíza Simone de Faria Ferraz foi incisiva em sua decisão, afirmando que a banana e o macaco de pelúcia revelam a “espúria presunção racista de que pessoas negras devem ser tratadas como se fossem parentes de macacos”.
Ela comparou os atos a uma “chibata nos pequenos corpos” e condenou o “racismo com intuito recreativo”, que usou a internet para ridicularizar as vítimas.
A Defesa Insiste: Recurso à Vista
A defesa das influenciadoras declarou que respeita o Poder Judiciário, mas discorda da decisão e pretende recorrer. Será que a justiça prevalecerá?