Partida de um Gênio: Cartunistas e Fãs se Despedem de Jaguar, o Mestre do Pasquim!

O mundo do humor e do jornalismo perdeu uma de suas figuras mais icônicas: Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, carinhosamente conhecido como Jaguar. Aos 93 anos, o renomado cartunista, fundador do lendário O Pasquim, nos deixou neste domingo, 24 de agosto, no Rio de Janeiro, após ser hospitalizado com pneumonia.

A notícia da morte de Jaguar gerou uma onda de comoção e homenagens de colegas de profissão e admiradores, que reconhecem seu legado inestimável para a cultura brasileira.

Repercussão e Homenagens:

  • Chico Caruso: “Jaguar é o melhor cartunista brasileiro, meu amigo, querido, e é uma perda irreparável do humor para o Brasil.”
  • Renato Aroeira: “Jaguar foi mestre, professor, inspiração, gênio, um dos maiores chargistas que eu já vi no planeta. Incansável, trabalhou até o último minuto, sempre crítico, feroz e amado por gerações.”
  • Miguel Paiva: Lembrou com carinho do jeito peculiar de Jaguar desenhar, começando pelos pés e subindo até a cabeça.
  • José Alberto Lovetro (Jal): Destacou o papel de Jaguar na história do Brasil, como um dos humoristas que enfrentaram a ditadura.

As redes sociais também foram tomadas por mensagens de carinho e reconhecimento ao talento de Jaguar, com fãs lamentando a perda de um dos maiores nomes do traço nacional.

A Trajetória de um Ícone:

A carreira de Jaguar começou aos 20 anos, na revista Manchete. Mas foi na fundação de O Pasquim, em 1969, ao lado de Ziraldo, Millôr Fernandes e Henfil, que ele se consagrou como um símbolo da resistência ao regime militar. O jornal, com seu humor ácido e irreverente, desafiou a censura e se tornou um marco na história da imprensa brasileira.

Além de O Pasquim, Jaguar colaborou com diversas revistas e jornais importantes, como Senhor, Civilização Brasileira, Pif-Paf e Tribuna da Imprensa. Na TV Globo, suas animações marcaram as vinhetas do “Plim Plim”, eternizando seu traço na memória de milhões de brasileiros.

Entre suas obras literárias, destacam-se os livros Átila, você é bárbaro (1968) e Ipanema, se não me falha a memória (2001), que refletem seu olhar crítico e bem-humorado sobre a sociedade brasileira.

Até o momento, informações sobre o velório e o enterro não foram divulgadas. A comunidade artística e os fãs aguardam para prestar suas últimas homenagens a este gênio do humor e da crítica social.

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