Escândalo na Saúde? Vereador de Poços de Caldas no Centro da Polêmica!

A cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, foi palco de uma investigação que agitou os bastidores da política local. A Controladoria-Geral do Município apurou uma denúncia de possível favorecimento ao vereador Kléber Gonçalves Silva (Novo) na fila de um exame de ressonância magnética na Secretaria Municipal de Saúde.

Mas o que aconteceu de verdade?

Após a repercussão do caso, a prefeitura recebeu o relatório final da auditoria técnica realizada pelo Sistema Nacional de Auditoria do SUS. E a conclusão foi surpreendente: não foram encontrados indícios que comprovassem qualquer irregularidade.

Fim da novela?

O documento oficial atesta que não houve materialidade nem autoria que pudessem sustentar a acusação. Mas a polêmica deixou rastros e levanta questões sobre a transparência nos serviços de saúde.

Os bastidores da investigação:

  • Denúncia: Tudo começou com a suspeita de que o vereador teria “furado” a fila do exame, gerando indignação na população.
  • Visita técnica: A denúncia motivou uma análise minuciosa do fluxo de marcação de exames na Secretaria de Saúde.
  • Relatório do SUS: A auditoria do Sistema Nacional de Saúde foi crucial para o encerramento do caso.

Recomendação para o futuro:

Apesar do arquivamento, a auditoria recomendou a reformulação do Procedimento Operacional Padrão (POP) para solicitação de exames de alta complexidade. A ideia é que a atenção básica seja a principal porta de entrada para esses procedimentos, evitando interferências externas e garantindo um processo mais transparente e justo.

O que diz o relatório:

> “Esta medida não apenas reforça o papel fundamental das ESFs como ordenadoras do cuidado, mas também protege o serviço de regulação de interferências externas…”

Relembre o caso: Vereador chegou a ser afastado!

Em meio à polêmica, a Câmara Municipal de Poços de Caldas tomou uma decisão drástica: o vereador Kléber Silva foi afastado do cargo por 30 dias. A votação foi unânime, e a Comissão de Ética recomendou a suspensão após analisar a possível infração ético-administrativa.

Kléber Silva cumpriu o período de suspensão e já retornou às suas funções. Durante o afastamento, não recebeu os subsídios correspondentes.

Ao longo do processo, o vereador confirmou a realização do exame, mas negou veementemente qualquer privilégio ou influência política. Ele alegou ter passado por dois hospitais públicos antes de um médico constatar a urgência do caso.

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