🚨 Reviravolta no Caso da Influenciadora: Empresária Enfrentará Júri Popular! 🚨
A dona de uma clínica estética em Goiânia, Grazielly da Silva Barbosa, terá que se defender perante um júri popular. A decisão foi do juiz Jesseir Coelho de Alcantara, após a empresária ser considerada responsável pela morte da influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos. A tragédia ocorreu após um procedimento estético para aumentar o volume dos glúteos.
Embora esteja em liberdade, Grazielly responderá por acusações gravíssimas, incluindo homicídio qualificado. A defesa da ré já manifestou sua discordância com a decisão, prometendo recorrer. Alegam que Grazielly jamais teve a intenção de causar a morte de Aline e que as evidências apontam para o contrário do que foi apresentado.
Quais são as acusações?
- Homicídio Qualificado: A acusação mais grave, que pode levar a longos anos de prisão.
- Exercício Ilegal da Profissão: A empresária é acusada de atuar sem a devida qualificação para realizar o procedimento.
- Execução de Serviço Perigoso: Realização de um procedimento de alto risco sem a autorização das autoridades competentes.
O juiz também considerou a alegação de motivo torpe, argumentando que há indícios de que o crime possa ter sido motivado por ganho financeiro, já que Grazielly cobrou pelo procedimento. Caberá ao Conselho de Sentença decidir se essa qualificadora será mantida.
Relembre o Caso
Aline Maria Ferreira da Silva faleceu em 2 de julho, em Brasília, após complicações decorrentes da aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos, realizada no dia 23 de julho de 2024.
Segundo testemunhas, Grazielly aplicou anestesia local e injetou 30ml do produto “BIOSSIMETRIC 30%” em cada glúteo, massageando a área sem luvas. Após o procedimento, que durou menos de 20 minutos, Aline começou a sentir dores e febre. Apesar de ter entrado em contato com Grazielly, a influenciadora foi orientada a tomar medicamentos e persuadida a não procurar ajuda médica.
Desdobramentos Trágicos
- Quatro dias após o procedimento, Aline foi internada em um hospital de Brasília.
- Ainda no hospital, Grazielly teria aplicado um anticoagulante em Aline, alegando que era para evitar trombose.
- Aline foi transferida para a UTI, mas não resistiu e faleceu dias depois.
O que diz o Ministério Público?
O MP de Goiás alega que o PMMA foi aplicado em condições impróprias, sem a qualificação técnica necessária e desrespeitando os cuidados exigidos. A denúncia aponta que a morte de Aline foi causada diretamente pelas complicações decorrentes da aplicação da substância.
É importante ressaltar que a Anvisa considera o PMMA uma substância de alto risco, que só deve ser administrada por médicos treinados. Além disso, a clínica de Grazielly não possuía alvará sanitário e nem responsável técnico, e a empresária se apresentava como biomédica sem ter a formação necessária.
A Defesa se Manifesta
Em nota, o advogado Welder de Assis Miranda reafirmou que irá recorrer da decisão, pois acredita na absolvição de Grazielly. Alega que a acusada jamais teve a intenção de causar a morte de Aline e que as provas demonstram o contrário.
Este caso serve de alerta sobre os riscos de procedimentos estéticos realizados por pessoas não qualificadas e em locais sem a devida estrutura. A busca pela beleza não pode colocar a vida em risco! 😔