A Jovem que Vive com a Pior Dor do Mundo: Uma Luta Incessante por Alívio! 💔
Prepare-se para conhecer a história de Carolina Arruma, uma guerreira que reside em São Lourenço (MG) e enfrenta uma batalha diária contra a **neuralgia do trigêmeo**, uma condição conhecida por causar a dor mais excruciante que se pode imaginar. A equipe do *Profissão Repórter* acompanhou de perto essa jornada.
O Início do Sofrimento
Aos 16 anos, durante a gravidez, Carolina sentiu as primeiras manifestações dessa dor implacável. Ela descreve o momento do diagnóstico:
> “Eu estava sentada no sofá, na casa da minha avó, e de repente fui atingida por uma dor facial tão forte que só conseguia gritar. Segurava meu rosto em agonia, sem entender o que estava acontecendo. Meu pai estava comigo, igualmente perplexo. Aqueles 30 segundos pareceram uma eternidade, e as crises começaram a se repetir.”
Após peregrinar por 27 neurologistas, finalmente veio o diagnóstico: neuralgia do trigêmeo, uma condição rara que afeta apenas 0,3% da população mundial. Essa condição ocorre quando o nervo trigêmeo, responsável por transmitir as sensações do rosto ao cérebro, é comprimido por um vaso sanguíneo, desencadeando crises de dor súbita e intensa.
Em Busca de Alívio: Uma Odisseia Médica 🏥
Carolina já se submeteu a inúmeros procedimentos na esperança de atenuar a dor. Entre eles, a implantação de um eletroneuroestimulador sob a pele, que envia impulsos elétricos diretamente ao nervo afetado, e o uso de uma bomba de morfina implantada, que libera o medicamento na medula espinhal. Apesar de tudo, a dor persiste.
A privação do sono é outra constante em sua vida:
> “Há mais de cinco anos que não consigo ter uma noite completa de sono. Tomo muitos remédios para tentar dormir, mas nem assim funciona.”
O Impacto Devastador na Saúde Mental 😔
A neuralgia do trigêmeo não afeta apenas o corpo, mas também a mente. Carolina enfrenta quadros psiquiátricos e, em momentos de desespero, pensamentos suicidas.
Com o coração apertado, ela compartilha:
> “A dor me tirou tudo. Primeiro, a minha filha. Depois, a convivência com amigos e família. Aos poucos, a vontade de fazer qualquer coisa simplesmente desapareceu.”
A falta de compreensão e apoio também são feridas abertas:
> “No começo, muitos duvidavam da minha dor. Aprendi a lidar com tudo sozinha.”
A Esperança em Novos Procedimentos Cirúrgicos 🤞
A equipe do *Profissão Repórter* acompanhou Carolina em sua jornada até a Santa Casa de Alfenas, onde ela passou por quatro procedimentos cirúrgicos, incluindo a crioablação, uma técnica que utiliza o congelamento do nervo trigêmeo a -62°C para bloquear os sinais de dor.
Após as cirurgias, Carolina foi levada para a UTI, onde permaneceu em sedação profunda para receber doses de cetamina. Devido aos seus efeitos colaterais, essa substância só pode ser administrada com o paciente desacordado. A esperança era que, mesmo que por um breve período, a dor diminuísse e Carolina respondesse melhor aos medicamentos.
Infelizmente, quinze dias após a cirurgia, Carolina relatou que os procedimentos não trouxeram o alívio esperado.
Com a voz embargada, ela desabafa:
> “A ideia era que a dor diminuísse pelo menos um pouco e que eu respondesse melhor aos medicamentos, mas isso não aconteceu. A única coisa que consigo pensar agora é: ‘Conforme-se, você vai viver assim para sempre’.”
Essa é a história de uma luta incessante, um testemunho da resiliência humana diante da dor mais intensa. Que a jornada de Carolina nos inspire a oferecer apoio e compreensão a todos que sofrem com dores crônicas.