A história de Carolina: Uma batalha contra a “pior dor do mundo”

Prepare-se para conhecer a história de Carolina Arruda, uma jovem guerreira de 28 anos que enfrenta a neuralgia do trigêmeo, uma condição tão debilitante que é conhecida como a “pior dor do mundo”. Desde 2013, Carolina tem lutado contra dores intensas no rosto, buscando alívio em diversos tratamentos. Vamos mergulhar na jornada dessa jovem e entender os desafios que ela enfrenta:

A busca incessante por alívio:

  • Carolina já passou por inúmeros tratamentos, incluindo medicamentos, radiocirurgia, fisioterapia e até uma cirurgia de descompressão do nervo trigêmeo.
  • Apesar dos esforços, os resultados foram temporários, e a dor sempre retornava, impactando profundamente sua qualidade de vida.

A última esperança: Sedação profunda

Em agosto de 2025, Carolina se submeteu a uma sedação profunda, na esperança de “reiniciar” seu cérebro e melhorar sua resposta aos medicamentos. Infelizmente, o procedimento não trouxe o alívio esperado, e Carolina relatou uma piora em seu quadro.

Um momento de reflexão: Priorizando a saúde mental

Diante da falta de resultados, Carolina decidiu dar um tempo nos tratamentos médicos e focar em sua saúde mental. Uma decisão corajosa, que demonstra sua força e determinação em buscar bem-estar em meio à dor.

Entenda o caso de Carolina em perguntas e respostas:

  1. Quem é Carolina Arruda?
    • Uma jovem de 28 anos, natural de São Lourenço (MG), residente em Bambuí (MG), estudante de medicina veterinária, casada e mãe de uma menina de 11 anos.
    • Diagnosticada com neuralgia do trigêmeo aos 16 anos, após sentir dores intensas durante a gravidez e recuperação da dengue.
    • Ganhou notoriedade ao expressar o desejo de buscar o suicídio assistido na Suíça, devido ao sofrimento causado pela doença.
  2. O que é a neuralgia do trigêmeo?
    • Uma doença neurológica rara que provoca dores excruciantes no rosto, comparadas a choques elétricos.
    • Afeta o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade facial, e pode ser desencadeada por atividades cotidianas como falar, mastigar ou escovar os dentes.
    • O caso de Carolina é ainda mais raro, pois ela sente dor em ambos os lados do rosto e de forma contínua.
  3. Quando os sintomas começaram?
    • Aos 16 anos, durante a gravidez e recuperação da dengue.
    • Inicialmente, os sintomas foram confundidos com problemas odontológicos, atrasando o diagnóstico e o início do tratamento adequado.
  4. Como era a vida de Carolina antes do diagnóstico?
    • Carolina levava uma vida normal, trabalhando e estudando.
    • Tinha planos acadêmicos e profissionais, que foram interrompidos devido à intensidade das crises de dor.
  5. Como a doença afeta a rotina de Carolina?
    • A neuralgia do trigêmeo torna atividades simples, como escovar os dentes, falar ou mastigar, extremamente dolorosas.
    • Em muitos momentos, Carolina precisa permanecer em silêncio ou se alimentar apenas com líquidos para suportar as crises.
  6. Quais tratamentos Carolina já realizou?
    • Medicamentos, radiocirurgia, fisioterapia e cirurgia de descompressão do nervo trigêmeo.
    • Sedação profunda, com o objetivo de “reiniciar” o cérebro, mas sem sucesso.
  7. Carolina vai continuar em tratamento?
    • Carolina não pretende passar por novas cirurgias ou procedimentos experimentais.
    • Continuará com as terapias já existentes, como a bomba de fármacos e os eletrodos.
    • A prioridade agora é preservar o conforto, a funcionalidade e a vontade da paciente.

Um futuro incerto, mas com esperança

Apesar dos desafios, Carolina não perde a esperança. Sua história é um exemplo de resiliência e determinação, e sua luta inspira a todos que enfrentam a dor crônica.

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