De Abrigo a Lar: Uma História de Adoção Inesperada Que Vai Aquecer Seu Coração!

Imagine a vida de um adolescente de 17 anos, vivendo em um abrigo, sem muitas perspectivas de futuro. Mas o destino tinha outros planos! Uma amizade improvável no local de trabalho transformou sua realidade de maneira surpreendente.

Tudo começou quando o jovem, em busca de novas oportunidades, conseguiu um emprego como aprendiz em um supermercado em Criciúma, Santa Catarina. Lá, ele conheceu um colega de trabalho de 31 anos, que se tornaria muito mais que um amigo – um verdadeiro pai.

Em agosto de 2025, a Vara da Infância e Juventude de Criciúma oficializou a adoção, selando essa linda história. Para preservar a identidade dos envolvidos, seus nomes não foram divulgados, mas a emoção e o impacto dessa decisão são inegáveis.

Uma reviravolta emocionante

A defensora pública Ludmila Maciel, que acompanhou o caso, revelou detalhes do passado do adolescente. A mãe faleceu quando ele ainda era bebê, e o pai lutava contra a dependência química. A avó, responsável por seus cuidados, não conseguia oferecer o suporte necessário.

  • O jovem chegou a ser acolhido em estado de desnutrição.
  • Após um breve retorno à avó, ele precisou voltar ao abrigo, onde sua vida tomaria um novo rumo.

O encontro que mudou tudo

O colega de trabalho, ao perceber a situação do adolescente, decidiu agir. Ele procurou a defensora pública e manifestou o desejo de adotá-lo. A equipe técnica do abrigo, após avaliar o caso, constatou que ele possuía todas as condições para assumir a guarda.

Após a aprovação judicial, o jovem passou a morar com seu novo pai e o então companheiro dele. A Defensoria Pública orientou que, após a adaptação, o pedido de adoção fosse formalizado.

A relação entre os dois se fortaleceu a cada dia, com cuidados, incentivo à autonomia, acompanhamento escolar e apoio emocional. Essas características foram fundamentais para a aprovação da adoção definitiva.

Um final feliz (e um recomeço!)

Mesmo após a separação do casal, o guardião manteve o desejo de adotar o adolescente. Seis meses depois, ele procurou a instituição e confirmou sua decisão. A Defensoria Pública então deu início ao processo judicial, que durou cerca de quatro meses.

Relatórios sociais e laudos psicológicos comprovaram o forte vínculo entre os dois, e o próprio jovem expressou ao juiz o desejo de ser adotado. A Justiça atendeu ao pedido, permitindo que ele incluísse o sobrenome do novo pai em seu nome.

Com a adoção, o adolescente conquistou todos os direitos e deveres de um filho, incluindo os sucessórios. Essa história, considerada rara pela defensora pública, é um exemplo de que o amor e o apoio podem surgir nos lugares mais inesperados.

“O que chamou atenção foi justamente a singularidade dessa história. Um adolescente que, pela idade, já não tinha perspectivas reais de adoção, encontrou na convivência cotidiana do trabalho um laço familiar verdadeiro, que foi reconhecido e protegido pelo Judiciário.”

Essa emocionante jornada nos mostra que nunca é tarde para encontrar um lar e uma família. Compartilhe essa história inspiradora e ajude a espalhar o amor e a esperança!

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