Chocante! Ativista Feminista Presa por ‘Ofender’ o Islã: Uma História de Coragem e Controvérsia!

A ativista feminista marroquina Ibtissame Lachgar, conhecida como ‘Betty’, foi sentenciada a dois anos e meio de prisão em Marrocos. O motivo? Uma foto onde ela veste uma camiseta com a ousada frase “Alá é lésbica”.

A decisão da justiça marroquina reacendeu o debate: seria isso blasfêmia ou liberdade de expressão?

Além da pena de prisão, Betty terá que arcar com uma multa pesada, equivalente a 16 salários-mínimos, sob a acusação de disseminar ataques à religião pelas redes sociais.

Quem é Ibtissame Lachgar?

Com 50 anos, Lachgar é uma figura proeminente no ativismo marroquino:

  • Cofundadora: Do Movimento Alternativo pelas Liberdades Individuais no Marrocos.
  • Defensora: Dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+.
  • Atos Polêmicos: Já liderou beijos coletivos em frente ao Parlamento e distribuiu pílulas abortivas.

A Luta Contra o Câncer e o Confinamento Solitário

A situação de Betty é ainda mais delicada. Ela enfrenta um câncer e está em confinamento solitário desde 10 de agosto. A camiseta, usada por ela há anos, viralizou recentemente, gerando indignação em setores conservadores do país, onde a homossexualidade é crime.

Apoio e Repúdio: Um País Dividido

A ativista foi enquadrada no Artigo 267-5 do Código Penal marroquino, que pune insultos ao Islã. Lachgar recebeu ameaças terríveis, mas também encontrou apoio. No julgamento em Rabat, dezenas de mulheres a defenderam.

A Defesa e o Apelo à Liberdade de Expressão

Em sua defesa, Betty, usando uma abaya, alegou inocência e negou intenção de ofender o Islã, argumentando que se referia a todos os deuses em uma ação feminista internacional. Seus advogados enfatizaram o direito constitucional à liberdade de expressão, mas o tribunal não se convenceu.

Repercussão e Injustiça

A advogada Naima El Guellaf classificou a condenação como desproporcional, lamentando a falta de consideração à condição médica de Betty. Hamid Sisouk, da Associação Marroquina para os Direitos Humanos, denunciou a sentença como uma ameaça à liberdade de opinião.

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