A Incrível História por Trás da Morte de Célio Balona e o Início de Milton Nascimento! 😱
O mundo da música mineira se despediu de um de seus pilares: Célio Balona Passos, o mestre do acordeon, piano e vibrafone, faleceu aos 86 anos em Belo Horizonte, vítima de um infarto. Mas a história de Célio vai muito além de sua partida. Prepare-se para uma viagem no tempo que revela os primórdios de duas lendas da MPB: Milton Nascimento e Wagner Tiso!
Célio Balona, um nome gigante na cena musical de BH, teve o privilégio de dividir o palco com futuros ícones da música brasileira. Sua influência foi crucial para o desenvolvimento de artistas que marcaram a história. E a sua morte nos leva a revisitar o passado glorioso da música mineira.
Uma Foto Que Vale Mais Que Mil Palavras
Observe a foto acima! Ela captura um momento mágico: Célio Balona ladeado por ninguém menos que Milton Nascimento e Wagner Tiso. A imagem, provavelmente de 1963 ou 1964, marca o período em que Milton, recém-chegado de Três Pontas, e Wagner integravam o conjunto de Balona.
Imagine a energia daquela época! Os três jovens talentos, unidos pela paixão pela música, trilhando seus primeiros passos rumo ao sucesso. Célio Balona foi o mentor, o maestro que conduziu esses artistas em seus primeiros acordes.
A Trajetória de um Mestre
- Aos 13 anos: Célio compra seu primeiro acordeom, um presente que mudaria sua vida para sempre.
- Aos 14 anos: Inicia sua jornada como músico, tocando em bailes, bares e churrascarias de Minas Gerais.
- Amizade com Marilton Borges: A proximidade com a família Borges, um celeiro de talentos musicais, o aproxima de Milton Nascimento.
O Encontro Que Mudou Tudo
O destino de Célio e Milton se cruzou graças ao compositor Pacífico Mascarenhas. Foi ele quem alertou Balona sobre um jovem cantor com uma voz extraordinária que se apresentava em um bar no Edifício Maletta.
Célio não hesitou, foi conferir o talento de Milton e o contratou para ser o crooner de seu conjunto, fundado em 1960. Pouco tempo depois, Wagner Tiso se juntou ao grupo como pianista. Juntos, eles formaram uma parceria musical que durou cerca de dois anos, pavimentando o caminho para o sucesso no Rio de Janeiro.
O Legado de Célio Balona
Apesar de ter construído sua carreira em Belo Horizonte, Célio Balona deixou um legado imortalizado em álbuns como:
- Música 18 kilates (1962)
- Balona é o sucesso (1963)
- Em ritmo de amar (1966)
- Balona espetacular (1967)
Embora Milton Nascimento e Wagner Tiso não tenham participado desses discos, a música “Travessia”, composta por Milton e Fernando Brant em 1967, ganhou uma versão instrumental no álbum Balona Espetacular. Célio Balona será para sempre lembrado como o artista que abriu as portas para o sucesso de dois gigantes da MPB.
A história de Célio Balona é uma ode à música mineira e um tributo ao talento que floresceu em terras mineiras. Que sua música continue a inspirar gerações!