💣 Desocupação no Rio EXPLODE em Caos: Gás de Pimenta, Agressões e Deputados no Meio do Fogo Cruzado! 🔥
Um domingo de tensão marcou o Centro do Rio de Janeiro com a desocupação de um prédio que culminou em tumulto, uso de gás de pimenta e acusações de agressão. Entenda todos os detalhes desse confronto:
O Cenário de Conflito:
Na manhã deste domingo (7), agentes da Polícia Militar e da Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizaram uma operação de desocupação em um prédio na região central do Rio. A ação, que visava remover mais de 100 famílias do local, rapidamente se transformou em um cenário de caos.
O Estopim da Confusão:
- Remoção em Massa: Mais de 100 famílias, incluindo mulheres, crianças e idosos, foram retiradas do prédio localizado na Avenida Venezuela, na Região Portuária.
- Sem Ordem Judicial: A operação de desocupação não possuía ordem judicial, o que gerou indignação e protestos no local.
- Acusações de Agressão: Deputados presentes no local denunciaram terem sido agredidos por agentes da Guarda Municipal durante a ação.
Reivindicação por Moradia Popular:
O prédio, pertencente à construtora Cury e em processo de doação para a Prefeitura, havia sido ocupado horas antes por integrantes do Movimento de Luta dos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), ligado ao PSOL. O objetivo da ocupação era reivindicar moradia popular em um prédio considerado abandonado e sem função social.
O Lado da Prefeitura:
A Prefeitura do Rio alega que o edifício será destinado à construção do futuro Centro Cultural Rio África, um projeto de valorização da cultura afro-brasileira e da memória da diáspora africana, com localização estratégica em frente ao Cais do Valongo, patrimônio mundial da Unesco.
Repercussão e Declarações:
- Prefeito e Governador: Eduardo Paes e Cláudio Castro ordenaram a desocupação imediata, alegando que a ocupação colocava em risco as obras do centro cultural.
- Eduardo Paes: Segundo o prefeito, a PM e a GM agiram dentro da lei durante a operação.
- Deputado Josemar (PSOL): Afirma ter sido atingido por spray de pimenta ao tentar acompanhar a operação e acusou agentes da Seop de impedir sua fiscalização e de agredir os ocupantes.
- Deputado Federal Tarcísio Motta (PSOL): Em vídeo nas redes sociais, afirmou que o prédio está listado para moradia popular pelo Governo Federal e que a ocupação foi pacífica.
Desfecho e Investigação:
Após a desocupação, uma pessoa foi detida e duas ficaram feridas, sendo encaminhadas ao Hospital Souza Aguiar. A assessoria de imprensa da Seop não se pronunciou sobre as supostas ilegalidades cometidas pelos agentes. A população aguarda o desenrolar dos fatos e a apuração das responsabilidades.
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