Grito dos Excluídos 2025: Um Brasil Unido por Soberania, Meio Ambiente e Democracia!
No último domingo (7), o coração do Recife pulsou mais forte com a 31ª edição do Grito dos Excluídos e Excluídas. Uma multidão tomou as ruas em defesa de causas urgentes e essenciais para o futuro do país.
A manifestação, que já se tornou um marco no calendário do Dia da Independência, ecoou pelas avenidas da cidade, reverberando temas cruciais:
- Soberania Nacional: Um chamado para proteger os interesses do Brasil.
- Meio Ambiente: A urgência de preservar nossos recursos naturais e combater a crise climática.
- Democracia: A importância de fortalecer as instituições e garantir a participação popular.
- Contra a Anistia a Golpistas: Rejeição à impunidade para aqueles que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.
Por que este Grito foi tão importante?
O lema deste ano, “A Vida em Primeiro Lugar”, e o tema “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”, resumem a essência do movimento. Em um momento de polarização e desafios complexos, o Grito dos Excluídos se apresenta como um espaço de resistência e esperança.
As Vozes que Ecoaram nas Ruas
Além das pautas nacionais, o Plebiscito Popular 2025 ganhou destaque, com propostas ousadas:
- Redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
- Fim da escala 6×1.
- Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
- Aumento da alíquota para os super-ricos.
Marcionita Batista, coordenadora do ato, ressaltou a importância da união das minorias, que, segundo ela, representam a maioria da população, na busca por um país mais justo e igualitário.
Arary Nobre, ativista do Movimento Abrace a Comunidade, compareceu com sua família, simbolizando a luta por um país igualitário para todos, incluindo a comunidade LGBTQIA+.
Pajé Juruna, do Povo Karaxuna Wanassu, manifestou sua preocupação com a aprovação da nova Lei Geral de Licenciamento Ambiental, alertando para os riscos de desastres como os de Brumadinho e Belo Monte.
Vanildo Bandeira, da Articulação Brasileira de Gays, defendeu o apoio ao presidente Lula e ao Supremo Tribunal Federal, em um momento de ataques à democracia.
O Legado do Grito dos Excluídos
Criado em 1995 pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Grito dos Excluídos se consolidou como um espaço de luta e resistência, onde diferentes movimentos sociais e pastorais se unem em defesa de um Brasil mais justo, soberano e democrático.
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