Rio Sob Ataque: Unidades de Saúde Fechadas Mais de 500 Vezes em 2025! Entenda o Caos!
A violência no Rio de Janeiro atingiu um nível alarmante! Um levantamento recente da Secretaria Municipal de Saúde revela um número chocante: unidades de atenção primária foram forçadas a suspender o atendimento mais de 500 vezes apenas entre janeiro e julho deste ano. O motivo? A insegurança constante causada por intensos tiroteios e confrontos entre facções criminosas.
Zonas de Guerra: Onde a Situação é Mais Crítica
As áreas mais afetadas por essa onda de violência são as zonas Norte e Oeste da cidade. A situação é tão grave que, atualmente, pelo menos três clínicas da família permanecem fechadas por tempo indeterminado, sem previsão de reabertura. Essas clínicas estão localizadas em:
- Duas em Santa Cruz
- Uma em Costa Barros
Costa Barros: Um Cenário de Horror
Os números do Instituto Fogo Cruzado revelam a brutalidade da situação em Costa Barros. De janeiro a setembro de 2025, foram registrados 38 tiroteios, resultando em 9 mortos e 18 feridos. Uma realidade devastadora que impede o acesso da população aos serviços de saúde essenciais.
O Impacto das Operações Policiais
Até mesmo as operações policiais, que visam garantir a segurança, acabam impactando o funcionamento das unidades de saúde. Na última quinta-feira, dez unidades de atenção primária tiveram que fechar as portas devido a confrontos durante uma ação policial em Senador Camará, que resultou em seis mortos.
A Voz das Autoridades
Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, expressou sua preocupação com a situação: “A gente tem um conflito armado, principalmente um conflito armado que se repete nas comunidades, a gente começa a ter… muitos problemas de saúde que vêm ligados a essa situação de insegurança”.
Prejuízos Milionários
Além do impacto na saúde da população, a violência também causa prejuízos financeiros significativos. De janeiro a setembro, os gastos com manutenção, reparos e reposição de equipamentos danificados por tiroteios já somam R$ 215 mil.
A Escolha de Sofia da Segurança Pública
Ubiratan Ângelo, ex-comandante da Polícia Militar e especialista em segurança pública, descreve a difícil situação enfrentada pelas autoridades: “Hoje, as autoridades de segurança pública têm uma escolha de Sofia para tomarem as suas decisões. Ou fazem as operações, e nós vamos ter, com certeza, esse resultado alarmante de violação de direitos humanos das pessoas que moram nesses espaços, ou não fazer as operações. Não fazendo as operações você tem um reforço, uma expansão territorial, reforço de capital humano dos dominadores do território”.
O Impacto na Saúde da Família
O fechamento das unidades de atenção primária afeta diretamente o trabalho dos agentes comunitários de saúde, que são responsáveis por acompanhar as famílias em suas casas. “Quando você fecha uma atenção primária, você interrompe, não é só a clínica fechar, você interrompe o dia a dia dos agentes comunitários de saúde, então as pessoas deixam de ser atendidas também dentro de casa”, explica Ubiratan.
A violência no Rio de Janeiro está destruindo a saúde pública e a vida da população. É urgente que as autoridades tomem medidas eficazes para garantir a segurança e o acesso aos serviços de saúde para todos.