Luto no Jornalismo Esportivo: Gélcio Cunha, a Voz Marcante do Rádio, Nos Deixa aos 71 Anos!

O Rio de Janeiro se despede de um dos ícones do rádio esportivo: Gélcio Antônio Cunha, o famoso “Amarelinho da Globo”, faleceu nesta segunda-feira, aos 71 anos, após complicações cirúrgicas. A notícia, confirmada por sua filha, entristece o mundo do jornalismo.

Gélcio estava internado no Hospital Rio Laranjeiras, lutando contra a síndrome de Wallenberg, uma condição neurológica debilitante causada por um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) que o havia privado da fala.

Uma Carreira Brilhante e Inesquecível

Com uma trajetória de mais de 50 anos, Gélcio Cunha marcou a história do rádio carioca. Sua voz ecoou pelas ondas sonoras de grandes emissoras, como:

  • Rádio Nacional
  • Tupi
  • Manchete
  • Globo
  • CBN

Em cada uma delas, desempenhou com maestria as funções de repórter, apresentador e narrador, conquistando a admiração dos ouvintes e o respeito dos colegas de profissão.

O “Amarelinho da Globo”: Um Legado de 4 Décadas

Foi na Rádio Globo, onde trabalhou por mais de 40 anos, que Gélcio Cunha se consagrou como o inesquecível “Amarelinho da Globo”, apelido carinhosamente dado pelos fãs.

Além do rádio, Gélcio também brilhou na televisão, com destaque para sua passagem pela TV Bandeirantes Rio. Nos últimos anos, continuou sua paixão pelo jornalismo esportivo na Rádio Nacional, atuando como comentarista.

Um Profissional Versátil e Engajado

Gélcio Cunha não se limitou ao jornalismo esportivo. Em 1996, integrou a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), participando ativamente da campanha de popularização do voto eletrônico.

Sua versatilidade o levou a assessorar diversas campanhas eleitorais, incluindo as do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-deputada Denise Frossard, de quem era amigo pessoal.

Seu último trabalho na mídia foi no canal Conexão com o Mundo, de produção independente. O corpo do jornalista será velado e enterrado em Além Paraíba, em Minas Gerais, cidade onde ele nasceu.

Despedida e Legado

A partida de Gélcio Cunha deixa uma lacuna no jornalismo esportivo brasileiro. Sua voz, seu talento e seu carisma jamais serão esquecidos. Descanse em paz, “Amarelinho da Globo”!

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