Mãe de Jovem Morto Clama por Justiça e Transparência: Entenda o Caso!
Mônica Mendes, em um depoimento emocionante ao g1, expressa sua dor e busca por respostas na investigação da morte de seu filho, Herus Guimarães Mendes. Herus, um jovem office-boy, foi vítima de uma operação do Bope em meio a uma festa junina na comunidade do Santo Amaro.
Além da dor da perda, Mônica questiona a recente nomeação de Aristheu de Goes Lopes, então comandante do Bope, para um alto cargo na PM.
O que sabemos até agora?
- Indiciamento: A Corregedoria da Polícia Militar indiciou dois policiais pela morte de Herus.
- Investigação em andamento: O caso está sob análise do Ministério Público, que aguarda o inquérito da Delegacia de Homicídios.
- Modelo 3D: A perícia está criando um modelo tridimensional do local do crime para auxiliar na investigação.
A dor da perda e a busca por justiça
Mônica Mendes desabafa sobre a dor de perder o filho e a luta para manter viva a memória de Herus. Ela nega qualquer envolvimento do filho com o crime, rebatendo as tentativas de manchar sua imagem.
“Eu imploro, eu suplico por transparência. Eu só peço que é meu por direito. Transparência no assassinato do meu filho. É só isso que eu quero”, disse ela, em prantos.
Nomeação polêmica
A nomeação do ex-comandante do Bope para um cargo de superintendência gerou indignação na família de Herus. Mônica descreve a nomeação como “um tiro de fuzil”, especialmente dolorosa em meio às investigações em andamento.
O impacto na família
A ausência de Herus é sentida profundamente, principalmente por seu filho, Theo, de apenas 2 anos. A família se esforça para preencher o vazio deixado por Herus e dar suporte emocional ao pequeno Theo.
O que diz a investigação?
O inquérito policial militar foi encaminhado ao Ministério Público, que aguarda a conclusão do inquérito da Delegacia de Homicídios. O MP planeja ouvir novas testemunhas e analisar minuciosamente todas as evidências.
A Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia está utilizando tecnologia de ponta para criar um modelo tridimensional do local do crime, buscando reconstruir os eventos que levaram à morte de Herus.
Disparos confirmados
O sargento Daniel Sousa Silva, do Bope, confessou ter efetuado 13 disparos no local, alegando que sua equipe foi atacada por criminosos. Essa informação contradiz a nota inicial da PM, que negava o uso de armas de fogo pelos policiais.
A investigação continua em busca da verdade e da justiça para Herus Guimarães Mendes e sua família.