💣 Cármen Lúcia BOMBARDEIA tentativa de golpe com frase de Victor Hugo! 💣

Em um momento crucial do julgamento da trama golpista, a ministra Cármen Lúcia do STF (Supremo Tribunal Federal) citou o renomado escritor francês Victor Hugo, mandando um recado direto aos envolvidos: “O mal feito para o bem continua sendo mal”.

A Primeira Turma do STF, que retomou o julgamento nesta quinta-feira (11), acompanhou atentamente o voto da ministra, que trouxe à tona a reflexão sobre os fins que justificam os meios.

A força da citação em um momento decisivo

Cármen Lúcia ressaltou que Victor Hugo, um “ferrenho oposicionista ao golpe de Estado de Napoleão III”, já alertava em sua obra “História de um Crime” sobre os perigos de se justificar um golpe em nome de um suposto bem maior.

Na obra, um personagem propõe um golpe de Estado “para o bem”, mas é confrontado com a verdade irrefutável: o mal permanece mal, independentemente das intenções.

Lições do passado para o presente e o futuro

A ministra ainda compartilhou um trecho impactante do diálogo, onde o interlocutor questiona se um golpe de Estado continuaria sendo mal mesmo se obtivesse sucesso. A resposta é incisiva: “principalmente quando ele tem sucesso. Porque então ele se torna um exemplo e vai se repetir”.

O impacto do julgamento no cenário nacional

Ao iniciar seu voto, Cármen Lúcia enfatizou a relevância das ações penais e a responsabilidade dos julgadores. Ela destacou que este processo, em particular, revela um Brasil que “dói”, um encontro com o passado, o presente e o futuro do país nas políticas públicas dos órgãos de Estado.

  • Responsabilidade constitucional: Julgar com justiça e imparcialidade.
  • Legado histórico: Aprender com as rupturas institucionais que impediram o desenvolvimento do Brasil.
  • Um momento crucial: O julgamento ocorre no ano em que se comemoram os 40 anos da redemocratização e se aproxima o aniversário da Constituição.

Próximos passos do julgamento

O voto de Cármen Lúcia é o quarto no julgamento que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado em 2022. A expectativa é que seu voto seja decisivo para o placar final.

Até o momento, já há maioria para condenar o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Casa Civil Braga Netto pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já votaram pela condenação de todos os réus.

As penas ainda não foram definidas, mas Moraes sugeriu a soma das punições, enquanto Dino defendeu penas diferentes, de acordo com o grau de envolvimento de cada réu. O ministro Luiz Fux, por sua vez, divergiu parcialmente, propondo a absolvição parcial ou total para alguns réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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