Legado Eterno: STF Cria Parque Nacional em Homenagem ao ‘Índio do Buraco’ em Rondônia!
Uma decisão histórica do Supremo Tribunal Federal (STF) marca um novo capítulo na proteção da memória e do legado do ‘Índio do Buraco’, o último representante de um povo isolado que habitou Rondônia por quase três décadas. O STF homologou o Plano de Trabalho que viabiliza a criação do Parque Nacional Tanaru, uma homenagem e um compromisso com a preservação da história desse indígena e de sua cultura.
Quem foi o ‘Índio do Buraco’?
Conhecido por viver em isolamento voluntário na Terra Indígena Tanaru, o ‘Índio do Buraco’ faleceu em 2022, deixando um vazio e muitas perguntas sobre sua etnia e costumes. Seu apelido peculiar vem dos buracos que cavava em suas habitações, um mistério que nunca foi totalmente desvendado.
A criação do parque tem um significado profundo:
- Preservação da memória: Honrar a história do ‘Índio do Buraco’ e de seu povo, considerado extinto.
- Proteção do território: Garantir a integridade da Terra Indígena Tanaru, com seus 8 mil hectares que se estendem por Chupinguaia, Corumbiara, Parecis e Pimenteiras do Oeste.
- Reparação histórica: Uma forma de reconhecer e reparar a violência sofrida pelos povos originários do Brasil.
A saga do ‘Índio do Buraco’: Uma história de resistência e isolamento
A trajetória do ‘Índio do Buraco’ é marcada por:
- Isolamento: Viveu sozinho por quase 30 anos, resistindo ao contato com o mundo exterior.
- Desconhecimento: Sua etnia e língua permanecem um mistério, o que torna sua história ainda mais intrigante.
- Resistência: Símbolo de resistência à invasão de terras e à destruição de culturas indígenas.
Desafios e disputas pela terra
Após a morte do ‘Índio do Buraco’, a Terra Indígena Tanaru se tornou alvo de disputas e invasões. O Ministério Público Federal (MPF) precisou intervir para proteger o território e garantir que sua memória fosse preservada. Em 2023, fazendeiros chegaram a invadir a palhoça do indígena logo após seu sepultamento, um ato de desrespeito que gerou grande indignação.
Um futuro de proteção e respeito
A criação do Parque Nacional Tanaru representa um passo importante para a proteção dos direitos dos povos indígenas e para a preservação da história e da cultura brasileira. Que esse novo parque seja um lugar de memória, aprendizado e respeito à diversidade cultural do nosso país.
A União deverá informar semestralmente sobre o andamento do projeto.