Absurdo! PMs Acusados de Fraude Escapam da Justiça em Caso Chocante!
A Justiça de Guarujá, no litoral de São Paulo, tomou uma decisão que está gerando grande controvérsia: dois policiais militares da Rota foram absolvidos da acusação de matar um homem e, pior, simular que ele estaria armado durante a Operação Escudo, que assolou a Baixada Santista em julho de 2023.
A decisão da primeira instância gerou revolta, pois considerou que os agentes agiram em legítima defesa. Mas será que a verdade é essa?
O que realmente aconteceu naquela noite?
Segundo a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), a fatídica noite de 29 de julho de 2023 marcou a vida de Jefferson Junio Ramos Diogo, de 34 anos, que foi morto pelos PMs Rafael Perestrelo Trogillo e Rubem Pinto Santos em uma favela em Guarujá.
Detalhes que chocam:
- Laudo Necroscópico: Jefferson foi atingido por quatro tiros cruéis – queixo, coxa esquerda, braço direito e costas.
- Vítima Vulnerável: Próximos a Jefferson relataram que ele era dependente químico e vivia nas ruas.
Além dos dois acusados, outros dois agentes participaram da ação. Um deles não foi denunciado, e o outro era Samuel Wesley Cosmo, um policial que ironicamente foi morto durante a Operação Verão em fevereiro de 2024.
A defesa dos PMs e a Contradição do MP
Os policiais alegaram que Jefferson apontou uma arma para eles, o que justificaria os 11 disparos iniciais. Após ser baleado, eles afirmam que Jefferson ainda tentou fugir, e que ao ser encontrado, ainda portava a pistola.
No entanto, o MP contesta essa versão, alegando que Jefferson estava desarmado e que os PMs tentaram encobrir a verdade. A denúncia aponta que os agentes simularam a apreensão de uma pistola ao lado do corpo da vítima, mesmo sabendo que ele não estava armado.
MP Não Desiste e Recorre!
O MP-SP não aceitou a decisão e já entrou com um recurso, aguardando o julgamento. O advogado criminalista Fabio Hypolitto explicou que o caso será analisado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Este novo julgamento definirá se a absolvição será mantida ou se os policiais enfrentarão um júri popular.
Operação Escudo e Verão: Manchas na Segurança Pública
Este caso reacende as discussões sobre as operações policiais no litoral paulista. A Operação Escudo, iniciada após a morte de um PM, resultou em 28 mortes em 40 dias. Já a Operação Verão, decretada após os assassinatos de dois policiais, contabilizou 56 mortes em ações policiais.
Essas operações geraram denúncias de violações de direitos humanos e um aumento alarmante da letalidade policial.
O Que Esperar Agora?
A população aguarda ansiosamente o desenrolar deste caso. Será que a Justiça prevalecerá e os responsáveis pela morte de Jefferson serão responsabilizados? Ou a impunidade continuará a reinar?