🚨 Alerta Alzheimer: Nova Esperança ou Falsa Promessa? Remédio Aprovado Divide Opiniões! 🚨
A aprovação do donanemabe pela Anvisa reacendeu a esperança para quem enfrenta o Alzheimer em seus estágios iniciais. Mas será que essa nova droga é realmente um divisor de águas? A resposta é complexa e cheia de nuances.
Apesar do otimismo inicial, especialistas alertam: o alto custo do tratamento, a ausência de cobertura pelo SUS e a eficácia limitada a alguns pacientes geram um debate acalorado sobre o real benefício do donanemabe.
O Que Você Precisa Saber Sobre o Donanemabe:
- O que é: Um anticorpo monoclonal que atua na fase inicial do Alzheimer.
- Como age: Tem como alvo a proteína beta-amiloide, associada à perda de memória.
- Promessa: Retardar a progressão dos sintomas em até 30% dos pacientes.
- Realidade: Não é uma cura e sua eficácia é limitada, dependendo de diagnóstico precoce.
O Preço da Esperança: Um Tratamento Acessível?
O tratamento com donanemabe, comercialmente conhecido como Kisunla, pode custar entre R$ 30 mil e R$ 35 mil por mês. Um valor que, infelizmente, o exclui da realidade de muitos brasileiros, já que não há cobertura pelo SUS.
O neurocirurgião Edson Amâncio, convidado do podcast Bem-Estar, reforça: “Não é um remédio milagroso. Ele apenas retarda os sintomas, que são inevitáveis com ou sem tratamento”.
Remédios Atuais vs. Donanemabe: Qual a Diferença?
Os medicamentos já utilizados no Brasil, como a rivastigmina, atuam de forma diferente, preservando a acetilcolina, crucial para a comunicação entre neurônios. Embora melhorem temporariamente a cognição e sejam oferecidos pelo SUS, eles também não interrompem a progressão da doença.
Atenção: Limitações e Riscos do Donanemabe
- Alto custo: Tratamento financeiramente inacessível para muitos.
- Monitoramento constante: Exige acompanhamento médico rigoroso.
- Efeitos colaterais: Pode causar micro-hemorragias cerebrais.
- Exames caros: Necessidade de PET scan para avaliar a resposta do organismo.
O Que a Ciência Já Sabe Sobre o Alzheimer:
- Acúmulo da proteína beta-amiloide nos neurônios, especialmente no hipocampo.
- Influência genética em parte dos casos.
- Dificuldade de diagnóstico preciso em fases muito iniciais.
Prevenção: O Melhor Remédio Continua Sendo o Cuidado
Embora não haja cura, especialistas destacam práticas que retardam o declínio cognitivo:
- Convívio social: Evite o isolamento!
- Atividades intelectuais: Leitura, jogos de lógica, palavras cruzadas.
- Aprender um novo idioma: Um dos maiores estímulos para a memória!
- Música e hábitos ativos: Movimente-se e divirta-se!
Lembre-se: A leitura é o melhor remédio para a memória!
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