RS Um Ano Depois: A Luta pela Reconstrução Após as Enchentes Devastadoras

O Profissão Repórter embarcou em uma jornada comovente, retornando ao Rio Grande do Sul para testemunhar a realidade das cidades e famílias que lutam para se reerguer após as enchentes que marcaram o estado. Acompanhe conosco essa história de resiliência e esperança!

Porto Alegre: Relembrando o Resgate em Meio ao Caos

Em Porto Alegre, a equipe acompanhou o lento, mas constante, retorno à normalidade. Alexsander Barbosa, um morador local, compartilhou sua história, relembrando o dramático resgate de seu pai durante as inundações de 2024. Suas palavras ecoam a dor e o trauma vivenciados por muitos:

“Veio um bombeiro e disse que a água chegaria a três metros. Não acreditamos, mas aconteceu. De repente, tudo veio à mente: meu pai, meu cachorro… Parecia um filme de terror.”

Após a enchente, Alex retornou à sua casa, encontrando marcas da destruição por todos os lados. A força da água deixou um rastro de devastação:

“Parecia que um tornado havia passado por aqui. Geladeira, fogão, tudo destruído!”

Vale do Taquari: Um Cenário de Desolação

A equipe do Profissão Repórter também visitou o Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas pelas enchentes. A região já havia sofrido com outras duas grandes cheias nos meses de setembro e novembro de 2023, tornando a situação ainda mais crítica.

Navegantes: O Bairro Fantasma

No bairro Navegantes, onde antes viviam cerca de 2 mil pessoas, o cenário era desolador: ruas desertas, casas em ruínas e poucos moradores que ousaram retornar. Lurdes Schuman, uma aposentada, resume a situação:

“Nenhum dos meus vizinhos voltou para casa até hoje.”

Encantado: A Perda de Lares e a Luta para Recomeçar

Em Encantado, a situação não é diferente: 537 pessoas perderam suas casas. Muitas residências permanecem interditadas, em áreas de risco. Dona Nodila da Silva, outra aposentada, perdeu tudo e precisou reconstruir sua vida do zero:

“Fiquei mais de um ano fora e voltei em novembro. Tudo o que tenho foi o que consegui carregar. Ainda estou pagando a geladeira e o fogão.”

O Que Dizem os Governos?

Em resposta à crise, o governo federal informou que mais de 10 mil unidades habitacionais foram entregues, contratadas ou estão em construção. O governo do Rio Grande do Sul, por sua vez, planeja construir mais de 2 mil casas para as vítimas das enchentes.

Muçum: Evacuação, Reconstrução e Esperança

Em Muçum, o cenário é de destruição e abandono. Cerca de 10% da população deixou a cidade após as enchentes. O comerciante e vereador Mauro Cipriani lamenta:

“Perdi tudo o que construí em toda a minha vida em um piscar de olhos.”

Segundo estudos, grande parte do município está em área de alto risco. Muitos moradores ainda aguardam a construção das casas prometidas desde 2023. Em um dos terrenos destinados à construção das moradias, a reportagem encontrou apenas obras de preparação do solo.

Contudo, nem tudo está perdido. Em outra área da cidade, casas construídas pela iniciativa privada já abrigam famílias que perderam tudo. Gema Bronca, uma das beneficiadas, expressa sua gratidão e saudade do passado:

“Tínhamos bons vizinhos, foram anos morando lá. Sinto muita saudade.”

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