Descubra o ‘Pantanal Baiano’: Um Tesouro Escondido na Chapada Diamantina!

Já ouviu falar do “Pantanal Baiano”? Prepare-se para se encantar com um paraíso natural exuberante, localizado no coração da Chapada Diamantina, Bahia. O Globo Repórter revelou os segredos do Pantanal dos Marimbus, um tesouro para a comunidade quilombola de Remanso, que vive em harmonia com a natureza e prospera com o turismo sustentável.

Um Paraíso Preservado pelas Mãos da Comunidade Quilombola

Liderada por Delvan Dias, a comunidade de Remanso demonstra a importância vital da preservação ambiental. Como ele mesmo diz:

“O Marimbus é a nossa vida, né? Sem terra e sem água não existe quilombo. Além de nos gerar a vida, nos gera também o sustento”.

Turismo Sustentável: A Chave para a Conservação

Para proteger a pureza do Pantanal dos Marimbus, uma medida essencial foi implementada: a proibição de barcos a motor. Os visitantes têm a oportunidade única de explorar as maravilhas naturais remando ao lado dos moradores locais, numa experiência autêntica e educativa.

Prepare-se para se Maravilhar:

  • Águas cintilantes: As águas do Pantanal Baiano ganham vida, brilhando como um céu estrelado, sustentando um ecossistema rico e diversificado.
  • Biodiversidade: A união de diversos rios alimenta uma cadeia alimentar farta, abrigando insetos, répteis, peixes, mamíferos e uma variedade incrível de aves.

Educação que Valoriza a Identidade Quilombola

A bióloga e professora Adriana Caribé Marques encontrou na Escola Municipal de Remanso o lugar ideal para compartilhar sua paixão pela natureza. Impressionada com a riqueza do Pantanal, ela utiliza a pedagogia griô, valorizando os conhecimentos ancestrais dos alunos e a identidade quilombola.

Para complementar o aprendizado, Adriana criou o “Jogo da Memória das Aves”, com ilustrações feitas à mão por uma artista local, tornando o aprendizado divertido e significativo.

“O que mais me seduz são as aves, a quantidade de aves… Se a gente ficar em silêncio, aí você vai ouvir”, conta Adriana, inspirando seus alunos a se conectarem com a natureza.

Segundo Delvan Dias de Souza, o objetivo é promover um diálogo entre o conhecimento universal e o saber local:

“O estudante não é que ele não vá aprender o saber universal da área de ciências, mas ele parte do saber dele, ele parte de si para o conhecimento externo. Então esse entendimento faz com que eles se valorizem. Enquanto negro, enquanto quilombola, enquanto pessoa que vive aqui”.

Venha descobrir o Pantanal Baiano, um tesouro natural preservado por uma comunidade inspiradora!

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