Gleisi Hoffmann Volta Atrás Após Polêmica Sobre Anistia: Entenda o Caso!
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), causou alvoroço ao comentar a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em entrevista exclusiva, ela esclarece suas declarações e reafirma sua posição sobre o tema. Confira os detalhes!
Na última sexta-feira (11), Gleisi Hoffmann procurou se explicar após a repercussão negativa de suas declarações sobre a anistia aos participantes dos ataques de 8 de janeiro de 2023. A ministra enfatizou que não compete ao Poder Legislativo revisar as punições aplicadas.
O Que Gleisi Hoffmann Realmente Disse?
Segundo a ministra, sua intenção era destacar o papel do Congresso na mediação entre o Judiciário e as demandas de parlamentares em relação às penas consideradas elevadas. Ela enfatizou:
“O que eu quis dizer é que cabe ao Congresso fazer a mediação com o Judiciário das questões envolvendo o 8/1 dessas reclamações que parlamentares estão fazendo sobre penas elevadas. Conversar, sim, cabe ao Congresso. Mas revisar pena é Judiciário. Não tem anistia nenhuma, como quer Bolsonaro.”
Posicionamento Contrário à Anistia
Gleisi Hoffmann reiterou ser contrária ao projeto de anistia, argumentando que ele busca:
- Garantir a impunidade de Jair Bolsonaro
- Proteger os responsáveis pelos atos golpistas
A ministra acusou os defensores da anistia de manipular a questão das penas para confundir a população e evitar a responsabilização pelos crimes cometidos contra a democracia.
A Reação do STF
As declarações iniciais de Hoffmann, nas quais ela considerava a anistia ou a mediação de pena como “defensável do ponto de vista de alguns parlamentares”, provocaram forte reação entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Esclarecimentos Finais
Em resposta às críticas, Gleisi Hoffmann esclareceu:
“Quero deixar claro que eventuais revisões de pena aos réus do 8 de Janeiro cabem única e exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal, que conduz os processos. Entendo sim que esse debate pode e deve ser feito na sociedade, inclusive no Congresso, como já vem acontecendo de fato, mas sem interferir na autonomia do Poder Judiciário.”
Tramitação do Projeto de Anistia
Ainda na quinta-feira, a oposição obteve o apoio necessário para acelerar a tramitação do projeto de anistia na Câmara dos Deputados. Com a aprovação do pedido de urgência, a proposta poderá ser votada diretamente no plenário, sem passar pelas comissões, o que agiliza o processo.
Este artigo será atualizado com novas informações.