😱 Após Tragédia Aérea, Famílias Encontram Força Inesperada! Você Não Vai Acreditar Como Superaram a Dor!

Em meio à dor da perda, um laço de esperança se formou. Nove meses após a queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP), uma rede de apoio se tornou o alicerce para os familiares das vítimas na busca por superar o luto.

Um Grupo de Whatsapp Como Porto Seguro

Imagine um espaço onde a dor é compreendida e a esperança floresce. Um grupo de Whatsapp, reunindo os parentes das 62 vítimas daquela que foi a maior tragédia aérea do Brasil em 17 anos, transformou-se em um refúgio. Ali, as lágrimas se misturam às mensagens de força e os corações encontram consolo.

Essa iniciativa, um farol em meio à escuridão, foi apenas uma das ações organizadas pela Associação de Familiares das Vítimas do Voo 2283. Criada um mês após o fatídico 9 de agosto, a associação se dedica a acompanhar as investigações e a honrar a memória daqueles que se foram.

Este grupo acolhedor não se limita aos 70 membros da associação. Ele se estende a todos os familiares, criando uma teia de experiências compartilhadas e apoio mútuo.

“Nele, a gente fala da dor, compartilha os sentimentos, porque, querendo ou não, estamos passando pela mesma dor”, relata Bianca Michel Faller, advogada e tesoureira da associação, que perdeu o tio Andre Armindo Michel no acidente. “Ali é um espaço aberto para compartilhar uma frase, oração, música, fotos dos familiares. Esse grupo é mesmo uma rede de apoio.”

Além do Whatsapp: Ações da Associação

O poder da conexão não se restringe ao mundo virtual. A associação também promove:

• Outros canais de comunicação via Whatsapp.
• Reuniões periódicas (exclusivas para associados) para discutir ações e acompanhar os desdobramentos das investigações.

Segundo Bianca, as questões relativas à companhia aérea não interferem no acompanhamento das investigações ou nas negociações de indenização, que são tratadas diretamente com a seguradora.

A associação luta, ainda, para obter acesso aos documentos sigilosos da investigação do acidente junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Nossas conversas são praticamente diárias para resolver demandas de ideias”, completa Bianca. “Temos assembleias e nossos whatsapps à disposição de todos os familiares. Essa troca é bem ativa e existe não só entre a diretoria da associação, mas todos os familiares.”

A Luta da Viúva: Uma História de Resiliência

A dor da perda se entrelaça com a luta pela reconstrução. Em março, a viúva do copiloto Huberto de Campos Alencar compartilhou sua história, revelando o pedido à Voepass para que a empresa arcasse com as despesas do túmulo do marido.

Em uma conversa emocionante, ela detalhou o processo de luto e as mudanças necessárias para seguir em frente sem o companheiro de vida. A readaptação financeira a forçou a mudar de Jandira (SP) para Peruíbe (SP), em busca de um custo de vida mais acessível e do apoio familiar.

O Que Revelou o Relatório Preliminar?

O relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) trouxe à tona informações importantes sobre o acidente, como a falha no sistema antigelo relatada pela tripulação.

Pilotos da companhia também denunciaram jornadas exaustivas, condições precárias e o assédio da empresa durante seus momentos de folga. Passageiros, por sua vez, relataram experiências negativas nas redes sociais.

Cronologia da Tragédia: Relembre os Momentos Cruciais

• 11h56: Decolagem do ATR 72-500.
• 13h20: Voo transcorre sem incidentes até este momento.
• 12h23: Aeronave atinge 5 mil metros de altitude, mantendo-se até 13h21.
• 13h21: Início da perda de altitude e curva brusca.
• 13h21: Aeronave não responde aos chamados do Controle de Aproximação de São Paulo e não reporta emergência ou condições adversas (FAB).
• 13h22: Altitude em 1.250 metros (queda de 4 mil metros em um minuto).
• Velocidade da queda: 440 km/h.
• 13h26: Acionamento do “Salvaero” e localização da aeronave acidentada em um condomínio (DECEA).