Prepare-se! A Guerra Comercial China x EUA Pode Turbinar a Indústria Brasileira de Calçados! 🚀
A disputa econômica entre China e Estados Unidos, reacendida com a volta de Donald Trump, pode ser a faísca que faltava para impulsionar as exportações de calçados do Brasil! Mas calma, nem tudo são flores: o setor também enfrenta desafios e incertezas.
Em Franca (SP), aclamada como a capital do calçado masculino, a combinação da desvalorização do real com as novas tarifas sobre produtos asiáticos já refletiu em um aumento de 14% nas exportações no primeiro trimestre, com um faturamento de US$ 64 milhões! A expectativa é conquistar ainda mais espaço no mercado americano.
Boas notícias para o setor calçadista:
- Guerra comercial China-EUA: Oportunidade de ouro para o Brasil!
- Exportações em alta: Franca (SP) já registra aumento de 14% no primeiro trimestre.
- Mercado americano: Expectativa de ampliar a presença nos EUA.
No entanto, o aumento das importações acende um sinal de alerta: a China pode fortalecer sua presença no mercado interno brasileiro.
“As estatísticas e as vendas indicam um aumento nas exportações em relação ao ano passado. A tendência é aumentar ainda mais, aproveitando a situação tarifária que pode abrir uma janela para nós nos EUA”, afirma José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindifranca.
Com a guerra tarifária, a taxação sobre o calçado brasileiro nos EUA subiu de 17,3% para 27,3%, enquanto os produtos da China, Vietnã e Indonésia (que detêm 71% do mercado de importação americano) tiveram suas taxas elevadas para mais de 49%!
Em resumo: mesmo com o aumento da taxação, o calçado brasileiro se tornou mais competitivo para os importadores americanos, onde o Brasil possui menos de 1% de participação.
Desafios à vista:
- Aumento da demanda: Polos como Franca podem não conseguir suprir a demanda de exportação.
- Mão de obra: Setor enfrenta escassez de mão de obra qualificada.
- Mercado interno: Risco de invasão de calçados chineses, mesmo com medidas protecionistas.
Oportunidade de ouro: Explorar a fatia chinesa no mercado americano! 🏆
Segundo especialistas, as novas taxas internacionais podem dificultar a entrada de calçados chineses nos EUA, abrindo caminho para os produtos brasileiros.
Os resultados do início de 2025 são animadores: as indústrias brasileiras exportaram 1,93 milhões de pares para os EUA, um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado, com um faturamento de US$ 37,17 milhões.
“As vendas estão 15% a 20% maiores que no ano passado. É um ano de grandes expectativas, com a previsão de aumentar até 30% no segundo semestre”, comemora o empresário Rafael Luís Coelho.
Alerta vermelho: Demanda alta e invasão chinesa! 🚨
Apesar do otimismo, os calçadistas temem que polos como Franca não consigam atender toda a demanda de exportação devido à falta de mão de obra e à falta de preparo para uma expansão tão grande.
“Não conseguimos abastecer em nível de indústria, de mão de obra. Há um problema na cadeia de suprimentos que impede o atendimento necessário”, alerta a empresária Karina Ferracioli.
Em Franca, a capacidade produtiva caiu de 30 mil pessoas em 2013 para apenas 14 mil atualmente.
Além disso, a reconfiguração tarifária pode inundar o mercado interno brasileiro com calçados chineses, mesmo com a taxa antidumping.
Para driblar essas barreiras, a China pode usar triangulações com outros países asiáticos. Entre janeiro e fevereiro deste ano, o Brasil importou 6,6 milhões de pares da China, Indonésia e Vietnã (80% das importações do setor), movimentando mais de US$ 80,6 milhões.
Apesar da queda de 3% nas importações da China, os outros dois países asiáticos aumentaram suas vendas para o Brasil, tanto em volume (até 47%) quanto em receita (até 37%).
“O governo brasileiro negou o antidumping contra Indonésia e Vietnã. Se entrar uma grande quantidade de calçados chineses aqui, vamos perder parte do mercado interno. As exportações para os EUA não vão compensar”, alerta um especialista do setor.
Estratégias para vencer a batalha: Contatos, vendas online e valor agregado! 🎯
Para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades, os calçadistas apostam em:
- Feiras internacionais: Participar de eventos de moda para fortalecer contatos.
- Qualidade e contatos: Demonstrar a qualidade dos produtos e construir relacionamentos duradouros.
- Canais de venda: Diversificar as opções de venda, como o comércio online.
- Agilidade: Oferecer entregas rápidas e seguras para todo o Brasil.
- Valor agregado: Valorizar o feito artesanal e o produto nacional.