🤯 A Incrível Jornada de Resgate de Documentos Históricos Congelados no RS!

Imagine a cena: um rastro de destruição deixado por enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul. Em meio ao caos, livros raros e documentos históricos, congelados pelo desastre, aguardam um milagre. E esse milagre está acontecendo em Florianópolis!

Após um ano da tragédia, a restauração desses tesouros começou. Mas como transformar gelo e lama em história preservada? Descubra os bastidores desse processo fascinante!

Um Desastre que Quase Apagou a História

Entre abril e maio do ano passado, o Rio Grande do Sul enfrentou uma das piores enchentes de sua história, afetando mais de 2 milhões de pessoas. Bibliotecas, museus e acervos foram submersos, e muitos documentos se perderam para sempre.

No entanto, parte do acervo do Museu de Igrejinha e da Biblioteca Pública de Camaquã foi resgatada e congelada, uma técnica crucial para evitar a proliferação de fungos e bactérias. O desafio agora é trazê-los de volta à vida!

O Laboratório da Esperança: UFSC Entra em Ação

O Laboratório de Conservação e Restauração da UFSC assumiu a nobre missão de recuperar esses documentos. Sob a coordenação do professor Cezar Karpinski, a equipe utiliza técnicas inovadoras para garantir a preservação do patrimônio histórico.

“O congelamento impede a deterioração imediata dos documentos, mantendo-os em estado de dormência até que possamos iniciar o processo de restauração”, explica o professor Karpinski.

Do Congelador para a Mesa de Restauração: O Passo a Passo da Recuperação

Em setembro, os documentos chegaram à UFSC em transporte refrigerado, envoltos em sacos plásticos. Após um período de congelamento em outubro, a equipe iniciou o delicado processo de descongelamento e secagem entre novembro e dezembro.

O coordenador revela a magnitude do trabalho: “Contabilizamos cerca de 7 mil partituras do Museu de Igrejinha, além de 32 livros raros e o acervo de Camaquã, que ainda estamos catalogando.”

A Arte da Restauração: Um Mergulho no Processo

A restauração é um processo minucioso, dividido em etapas cruciais:

  1. Higienização Mecânica: Remoção de sujeiras e detritos superficiais com varredura delicada.
  2. Limpeza com Pó de Borracha: Eliminação de resíduos mais persistentes sem danificar o papel.
  3. Banho Ocoso: Imersão controlada para remover impurezas profundas.

A doutoranda em Ciência da Informação pela UFSC, Rita de Cássia Castro da Cunha, detalha a importância da higienização: “É o primeiro contato com o documento, onde avaliamos seu estado e preparamos para as próximas etapas.”

Um Futuro Brilhante para a História Gaúcha

A expectativa é que 98% dos documentos sejam restaurados e devolvidos em perfeitas condições. Este projeto representa um marco nas políticas de gestão de patrimônio e no desenvolvimento de técnicas inovadoras de conservação.

O professor Karpinski enfatiza: “Este projeto é um avanço científico para a universidade, com análises instrumentais que aprimorarão nosso conhecimento e capacidade de salvar documentos.”

Acompanhe de perto essa jornada emocionante e descubra como a história renasce das cinzas (e do gelo!) pelas mãos de especialistas dedicados!

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