Justiça Tarda, Mas Chega: Empresário Condenado Após 23 Anos por Crime Passional!
Após uma espera angustiante de quase duas décadas, a justiça finalmente alcançou o caso de Sérgio Nahas, acusado de tirar a vida de sua esposa, Fernanda Orfali, em um trágico episódio ocorrido em 2002. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a pena de 8 anos e 2 meses em regime fechado para o empresário, marcando um novo capítulo nessa história que chocou São Paulo.
O crime, ocorrido no apartamento do casal no coração da cidade, sempre foi envolto em controvérsias e reviravoltas judiciais. Relembre os detalhes que marcaram esse caso:
A Longa Jornada Até a Condenação
- 2018: O Tribunal de Justiça de São Paulo já havia condenado Nahas a 7 anos em regime semiaberto.
- Recurso: A defesa do empresário recorreu, levando o caso ao STF.
- Decisão Final: O STF, atendendo ao pedido do Ministério Público, aumentou a pena para regime fechado.
Apesar da condenação, Sérgio Nahas permanece em liberdade, aguardando os trâmites finais do processo. A defesa da família da vítima expressou alívio, embora lamentem que o pai de Fernanda não tenha testemunhado a justiça sendo feita.
O Que Diz a Defesa?
A defesa de Nahas ainda não se manifestou sobre a decisão do STF. No passado, os advogados alegaram que Fernanda sofria de depressão e teria cometido suicídio.
Os Bastidores do Crime
A acusação sustenta que Sérgio Nahas matou Fernanda por se sentir ameaçado. A vítima teria descoberto que o marido a traía e era usuário de drogas. Além disso, Nahas estaria preocupado com a divisão de bens em caso de divórcio.
Detalhes Cruciais da Acusação
- Arrombamento: Nahas teria arrombado a porta do closet onde Fernanda se escondia.
- Disparos: O empresário teria efetuado dois disparos, um atingindo a esposa e outro saindo pela janela.
- Laudo Pericial: A perícia confirmou o disparo contra Fernanda, mas não encontrou resíduos de pólvora em suas mãos.
A defesa argumenta que a ausência de pólvora nas mãos de Fernanda é explicada pelo tipo de arma utilizada, que deixaria resíduos apenas na roupa.
Embora tenha sido preso por porte ilegal de arma na época do crime, Nahas foi liberado após 37 dias. Agora, após 23 anos, a justiça parece ter sido feita, mesmo que tardiamente.