🚨 Alerta na Educação: SP Afasta Diretores! O Que Está Acontecendo nas Escolas? 🚨
Será que o futuro da educação em São Paulo está em risco? Uma medida drástica do governo estadual e municipal tem gerado debates acalorados: o afastamento de diretores de escolas com baixo desempenho. Mas o que está por trás dessa decisão?
A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo (Seduc-SP) tomou uma atitude que ecoou por toda a rede de ensino: pelo menos seis diretores foram afastados de suas funções em escolas públicas estaduais. O motivo? O desempenho insatisfatório dos alunos em avaliações oficiais.
Por que essa decisão?
A gestão de Tarcísio de Freitas segue a mesma linha da prefeitura de São Paulo, liderada por Ricardo Nunes, que também afastou 25 diretores de escolas municipais. A justificativa é a busca por melhorias no aprendizado e no desempenho dos estudantes.
- Governo Estadual: Afastamento de diretores com baixo desempenho.
- Prefeitura de SP: Medida semelhante com 25 diretores afastados.
O que acontece com os diretores afastados?
Calma! Os diretores não serão desamparados. A Seduc-SP garante que eles manterão seus salários e passarão por um processo de requalificação. Mas será que isso é suficiente?
Os critérios da avaliação
A avaliação para o afastamento considera diversos fatores, como:
- Frequência dos estudantes
- Participação nas provas bimestrais
- Desempenho no Saresp e Saeb
- Uso de plataformas digitais (com peso menor)
- Grau de vulnerabilidade da escola (para garantir equidade)
A surpresa dos professores
Apesar das justificativas, a medida pegou muitos diretores de surpresa. Alguns relataram ao SP1, da TV Globo, que não tinham conhecimento prévio da decisão. Uma diretora, que preferiu não se identificar, expressou sua indignação:
“Fui surpreendida por um supervisor que já estava acompanhado por um outro colega, que iria já fazer esse papel de diretor. Soube que a partir daquele momento eu não fazia mais parte do grupo de diretores da Diretoria de Ensino.”
Ela ainda criticou o foco excessivo em plataformas digitais, que, segundo ela, distancia a sala de aula da realidade dos alunos.
O que dizem os especialistas?
Especialistas como Fernando Cássio, da Faculdade de Educação da USP, questionam a eficácia do afastamento como única solução. Ele defende uma abordagem mais abrangente, que envolva:
- Melhoria da infraestrutura das escolas
- Condições de trabalho adequadas para os profissionais
- Políticas intersetoriais de apoio à educação
- Gestão democrática e participativa nas escolas
Afinal, qual o futuro da educação em SP?
O afastamento de diretores é apenas uma peça nesse complexo quebra-cabeça da educação. É preciso um olhar atento e medidas que englobem toda a comunidade escolar para garantir um futuro melhor para os estudantes de São Paulo.
Nota da Seduc-SP
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informa que seis diretores efetivos foram afastados desde o ano passado com base nos critérios estabelecidos pela Resolução nº 12, de 23 de janeiro de 2025 (que altera a Resolução SEDUC nº 4, de 19 de janeiro de 2024) . A normativa regulamenta o processo de avaliação de desempenho dos diretores da rede estadual, conforme previsto desde 2022, pela Lei 1.374, de 30 de março. A pasta ressalta que a permanência de profissionais designados para a função de diretor sempre esteve sujeita à avaliação pelas respectivas Diretorias de Ensino. Nesses casos, a resolução pode ser utilizada como base para a decisão, mas não é fator obrigatório. A avaliação considera indicadores como frequência dos estudantes, participação nas provas bimestrais e o desempenho no Saresp ou no SAEB. O uso das plataformas digitais também é analisado, mas com peso menor na composição final. O desempenho também considera o grau de vulnerabilidade de cada unidade escolar, para garantir equidade entre as escolas avaliadas. Os profissionais continuam atuando na rede estadual em outras atividades.
Afastamentos na rede municipal
Na sexta-feira (23), a Prefeitura de São Paulo também afastou 25 diretores de escolas municipais da capital devido ao desempenho dos alunos em avaliações externas. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, os diretores foram convocados para participar de um programa de requalificação, que vai durar até o fim do ano letivo. Eles foram comunicados da medida na quinta. Ainda de acordo com a pasta gerida por Fernando Padula, as escolas vão contar com o reforço de mais um profissional na parte gestora da escola. A remuneração dos diretores será mantida. Os diretores atuam há pelo menos quatro anos nessas unidades e foram afastados em razão do rendimento obtido nas provas de 2023 do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e do Idep (Índice de Desenvolvimento da Educação Paulistana).
O que diz a gestão Ricardo Nunes
Leia a íntegra da nota da Prefeitura de SP: “A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que 25 diretores de escolas municipais em tempo integral serão convocados para participar, entre maio e dezembro, de uma requalificação intensiva do Programa Juntos pela Aprendizagem. Esses profissionais atuam há, pelo menos, 4 anos em unidades prioritárias, selecionadas devido ao desempenho obtido no Ideb e Idep de 2023. A capacitação, inédita, inclui vivência em outras unidades educacionais e tem como objetivo o aprimoramento da gestão pedagógica para melhorar a aprendizagem de todos os estudantes. As unidades contarão com o reforço de mais um profissional na equipe gestora. A remuneração dos diretores será mantida”.