Reviravolta no Caso do Influenciador que Atropelou Recém-Casado: Soltura Gera Indignação e MPRJ Reage!
O caso do influenciador Vítor Belarmino, acusado de atropelar e matar o recém-casado Fábio Toshiro Kikuta, acaba de ganhar um novo capítulo chocante. Após passar 10 meses foragido, Belarmino teve sua soltura concedida, gerando revolta e motivando o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) a entrar com recurso contra a decisão.
O Que Aconteceu?
A juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal da Capital, determinou a soltura de Belarmino sob algumas condições, consideradas brandas diante da gravidade do crime:
- Comparecimento mensal à Justiça.
- Proibição de dirigir e recolhimento da CNH.
- Restrição de frequentar casas noturnas.
- Distância mínima da viúva da vítima.
- Proibição de contato com testemunhas e familiares.
- Impedimento de sair da comarca por mais de 30 dias sem autorização.
- Manutenção do passaporte recolhido.
MPRJ Não Se Cala!
O MPRJ não aceitou a decisão e argumenta que a conduta de Belarmino representa um grave risco à ordem pública. A promotoria ressalta a atitude do influenciador de retirar o corpo da vítima do veículo, abandoná-lo na rua e fugir sem prestar socorro, demonstrando total desprezo pela vida humana.
Em trecho do recurso, o MPRJ enfatiza a gravidade do caso, que resultou na morte trágica de um jovem que acabara de se casar, somada ao histórico de infrações de trânsito do acusado. A promotoria defende a restauração da prisão preventiva para garantir a segurança da sociedade.
Revolta e Esperança da Família da Vítima
A advogada Tathiana Costa, que representa a viúva Bruna Toshiro, expressou a sensação de impunidade e desapontamento da família com a soltura de Belarmino. No entanto, a família mantém a esperança de que ele seja condenado no julgamento e responsabilizado por seus atos.
A Defesa e a Decisão da Juíza
A defesa de Belarmino alegou que não há mais risco à instrução do processo nem ameaça à ordem pública. A juíza, ao revogar a prisão preventiva, considerou que os fundamentos que a justificaram em 2024 não são mais válidos.
Entre os motivos para a soltura, a juíza destacou que Belarmino é réu primário, possui bons antecedentes e que apenas 11 das 97 anotações em sua carteira de habilitação são diretamente atribuídas a ele, nenhuma por direção perigosa em alta velocidade. Além disso, a magistrada ressaltou que decisões judiciais não devem se basear em pressões sociais ou comoção pública, mas sim em critérios legais objetivos.
Relembre o Caso
Fábio Toshiro Kikuda foi atropelado pela BMW de Belarmino ao atravessar a Avenida Lúcio Costa com sua noiva, Bruna, logo após o casamento. Um vídeo impactante mostra o momento em que Fábio é arremessado e o carro foge sem prestar socorro. Cinco mulheres que estavam no veículo também respondem por omissão de socorro.
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