🍵 Adeus, Inflamação! 4 Chás Incríveis que Você Precisa Conhecer AGORA! 🤯

Descubra o Poder Oculto dos Chás Anti-Inflamatórios: Camomila, Erva-Doce, Chá Verde e a Ciência por Trás Desses Remédios Naturais!

Os chás, com suas raízes ancestrais e origens na natureza, têm sido utilizados por séculos. Mas será que toda essa história é suficiente para confiarmos em sua capacidade de tratar doenças? Será que alguns chás realmente possuem o poder de combater a inflamação no nosso corpo? E, afinal, por que nosso corpo inflama? Para responder a essas e outras perguntas, conversamos com nutricionistas e médicos especialistas.

Por que a Inflamação é o Assunto do Momento?

A inflamação é a resposta do sistema imunológico a agressões. No entanto, hábitos como má alimentação, estresse e sedentarismo podem transformá-la em um problema crônico. A inflamação crônica está associada a diversas doenças, como obesidade, diabetes, problemas intestinais e cardiovasculares. Por isso, combatê-la é crucial para a nossa saúde!

Chás: Coadjuvantes, Não Soluções Milagrosas

A médica nutróloga Isolda Prado, diretora da ABRAN, alerta:

“Embora promissores, os chás devem ser utilizados como coadjuvantes e não substituem terapias médicas. A resposta clínica pode variar conforme o perfil inflamatório do paciente, hábitos alimentares, estilo de vida e a concentração dos ativos dentro dos chás consumidos.”

Quais Chás São Seguros e Eficazes?

A nutricionista Patrícia Berilli ressalta que nem toda planta ou parte dela é adequada para o preparo de chás. A Anvisa disponibiliza uma lista de espécies vegetais e suas partes autorizadas para o consumo no Brasil, através da Instrução Normativa nº 159, de 1º de julho de 2022.

A composição química dos chás varia conforme a matéria-prima, o processamento e as condições de preparo. O potencial anti-inflamatório é atribuído principalmente ao seu rico conteúdo de polifenóis e derivados.

Os 4 Chás Anti-Inflamatórios Mais Estudados:

1. Chá de Camomila ou Maçanilha (Matricaria recutita L. e Chamomilla recutita)

   • Parte utilizada: Capítulos florais (flores).
   • Benefícios: Redução leve da atividade inflamatória e melhora do sono, graças à apigenina e flavonoides com ação calmante.

2. Chá Verde e Chá Preto (Camellia sinensis)

   • Parte utilizada: Folhas e talos.
   • Benefícios: Fonte de catequinas com efeito antioxidante e anti-inflamatório. Reduz a inflamação sistêmica, melhora a função endotelial e auxilia na prevenção de doenças crônicas.

3. Chá de Erva-Doce ou Funcho (Foeniculum vulgare)

   • Parte utilizada: Frutos.
   • Benefícios: Melhora sintomas intestinais como gases e cólicas, com leve ação anti-inflamatória local devido ao anetol, que possui efeito antiespasmódico.

4. Chá de Hortelã (Mentha piperita)

   • Parte utilizada: Folhas e ramos.
   • Benefícios: Ação anti-inflamatória digestiva, aliviando cólicas e distensão abdominal.

⚠️ Atenção: A Anvisa autoriza muitas espécies vegetais apenas para uso como especiarias, como gengibre e cúrcuma. Portanto, verifique sempre a regulamentação para o preparo de chás.

Como os Chás Agem Contra a Inflamação?

Estudos indicam que os compostos bioativos presentes nos chás modulam a resposta inflamatória através de:

• Inibição da expressão de NF-κB, um fator de transcrição pró-inflamatório.
• Redução da produção de citocinas inflamatórias como TNF-α, IL-1β e IL-6.
• Ativação de enzimas antioxidantes endógenas como a superóxido dismutase (SOD).
• Melhora do microbioma intestinal, fortalecendo a barreira intestinal e reduzindo a endotoxemia.

Chás como o verde, oolong e preto têm a capacidade de modular a microbiota intestinal, beneficiando a barreira intestinal e a inflamação sistêmica.

Estudos Comprovam: Chá Preto Reduz a Inflamação!

Um estudo de 2010, publicado na revista Science, revelou que a ingestão de três porções de chá preto durante 12 semanas reduziu significativamente os níveis de proteína C-reativa (53,4% em homens e 41,1% em mulheres), um marcador de inflamação, em pacientes com doenças cardíacas isquêmicas.

Chás: Aliados na Prevenção e Controle de Doenças

Berilli afirma que os chás podem auxiliar na prevenção e controle de doenças inflamatórias como osteoartrite, obesidade, diabetes mellitus tipo 2, doenças inflamatórias intestinais e cardiovasculares.

Chá Alimentício vs. Chá Fitoterápico: Qual a Diferença?

No Brasil, os chás são regulamentados como alimentícios ou fitoterápicos. Apenas os fitoterápicos podem ter alegações de propriedade medicinal. Usados corretamente e como parte de uma alimentação adequada, os chás podem auxiliar em várias condições de saúde e favorecer a qualidade de vida.

Entenda a Inflamação: O Que É e Por Que Ocorre?

A inflamação é uma resposta natural do sistema imunológico a agressões, como infecções, lesões ou toxinas. Ela pode ser:

• Aguda: Rápida, localizada e de curta duração, como após uma infecção respiratória ou torção.
• Crônica: Prolongada, menos intensa e persistente, mesmo sem um agente agressor claro. A alimentação tem um papel crucial nesse tipo de inflamação.

A endocrinologista Carolina Janovsky explica que, desde Hipócrates, sabemos que calor, vermelhidão e dor são sinais de que o corpo está lutando contra algo. Esse “fogo” agudo recruta células de defesa para reparar o dano.

As Causas da Inflamação:

• Alimentação inflamatória: Excesso de frutose, gorduras trans e aditivos químicos sobrecarregam o fígado e o intestino.
• Estresse crônico e poluentes ambientais: Liberação contínua de adrenalina e cortisol, além da ativação do sistema imune por metais pesados e micropartículas.
• Sedentarismo e falta de sono: Redução da ação de enzimas antioxidantes e elevação do cortisol.
• Tabagismo e álcool em excesso: Danos oxidativos e desequilíbrio na microbiota intestinal.
• Obesidade ou sobrepeso: Produção de citocinas inflamatórias pelo tecido adiposo visceral.
• Resistência à insulina: Hiperinsulinemia que estimula a produção de triglicérides e estresse oxidativo.
• Doenças autoimunes ou infecciosas: Ataque do sistema imune ao corpo ou resposta a vírus/bactérias.

Inflamações que a Alimentação Pode Combater:

• Metabólicas: Associadas ao excesso de gordura corporal, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
• Intestinais: Ligadas a desequilíbrios na microbiota, como doença inflamatória intestinal e síndrome do intestino irritável.
• Vasculares: Afetam os vasos sanguíneos, favorecendo a aterosclerose e o AVC.
• Sistêmica e associada ao envelhecimento: Crônica e de baixo grau, presente em demência, osteoporose, doenças cardiovasculares e câncer.
• Associadas a alergias e sensibilidades alimentares: Reação inflamatória a proteínas ou compostos alimentares, como alergias alimentares e doença celíaca.

Leia também: Descubra a quantidade ideal de proteína e fibra para suas refeições!