Tragédia no Rio: Operação Policial em Festa Junina Termina em Morte e Afastamento de PMs!
A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou a investigação sobre a polêmica operação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) no Morro Santo Amaro, que resultou na morte do jovem Herus Guimarães, de 24 anos, durante uma festa junina. Além da vítima fatal, outras cinco pessoas ficaram feridas.
O caso gerou grande repercussão e levou o governador Cláudio Castro a tomar medidas drásticas:
- Exoneração dos comandantes do BOPE e do COE.
- Afastamento de 12 policiais militares envolvidos na ação.
O delegado Augusto Lago Garcia, responsável pelas investigações, declarou que diversas diligências estão sendo realizadas, incluindo perícias no local do crime e nas armas dos policiais. A expectativa é que todos os PMs sejam ouvidos até terça-feira.
O que aconteceu na festa junina?
Segundo relatos, Herus Guimarães participava de uma tradicional festa junina quando o BOPE invadiu a comunidade, dando início a um tiroteio. O jovem foi atingido por dois tiros e não resistiu aos ferimentos, deixando um filho de apenas 2 anos.
Secretário da PM admite falhas
Em uma declaração inédita, o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, reconheceu que os agentes não seguiram os protocolos da corporação durante a operação:
“Os responsáveis pela operação não observaram os protocolos e procedimentos operacionais da corporação. Por conta disso, nós decidimos afastar os oficiais e todos os policiais envolvidos das ruas para que haja lisura nas investigações.”
Qual era o objetivo da operação?
A Polícia Militar informou que o BOPE realizava uma ação emergencial para verificar denúncias de criminosos fortemente armados se preparando para um confronto com rivais na disputa por território.
Investigações em andamento
A Corregedoria Geral da PM garantiu que está colaborando integralmente com as investigações, buscando total transparência e elucidação dos fatos. O Ministério Público do Rio de Janeiro também informou que foi previamente notificado sobre a operação e realizou perícia independente no corpo da vítima.
O trágico incidente levanta questionamentos sobre os protocolos de atuação policial em comunidades e a necessidade de proteger a vida dos moradores.