Escândalo Ambiental no Rio: Ex-Canil Milionário sob Suspeita! 😱
Prepare-se para uma reviravolta chocante! A Fundação São Francisco de Assis, outrora um humilde canil lutando para sobreviver, ascendeu ao posto de gestora do Fundo da Mata Atlântica, movimentando quase R$ 400 milhões em apenas um ano. Mas como essa transformação meteórica foi possível?
Uma investigação do RJ2 revelou detalhes surpreendentes sobre a trajetória da fundação e os atestados que garantiram sua vitória no edital. Acompanhe os pontos cruciais desta história:
A Ascensão Inesperada
- De Falência à Fortuna: A fundação, que enfrentava graves problemas financeiros e até inatividade, agora gerencia um fundo milionário.
- Recursos Públicos em Jogo: O Fundo da Mata Atlântica é abastecido por compensações ambientais pagas por empresas, transformando-se em dinheiro público.
- Atestados Questionáveis: Para se qualificar para o contrato, a fundação apresentou atestados de serviços prestados, mas… será que esses serviços realmente existiram?
O Passado Conturbado
Antes da gestão do fundo milionário, a fundação enfrentou momentos difíceis:
- Crise Financeira: As doações diminuíram drasticamente, enquanto as dívidas se acumulavam.
- Redução de Pessoal: A situação era tão crítica que todos os funcionários foram demitidos.
- Inatividade Ambiental: A antiga sede em Guaratiba ficou abandonada, com a natureza tomando conta do espaço.
Segundo Carlos Evaristo da Silva, ex-presidente da fundação, a situação era desesperadora, com dificuldades extremas para manter os animais e a necessidade de usar recursos próprios.
A Reviravolta e as Controvérsias
Em 2021, a fundação passou por uma transformação radical:
- Novos Controladores: Após intervenção do Ministério Público, a fundação ganhou novos gestores.
- Contratos Milionários: A nova gestão rapidamente conquistou contratos lucrativos com o governo estadual.
- Atestado Decisivo: Um atestado de capacidade técnica garantiu a vitória na disputa pelo Fundo da Mata Atlântica, alegando consultoria ambiental durante a concessão do Campo Olímpico de Golfe.
No entanto, a alegação de consultoria ambiental é contestada. Carlos Evaristo afirma que não houve nenhum trabalho ambiental nesse período, já que a fundação estava fechada e sem atividades desde 2015.
As Contradições e o Conflito de Interesses
A história ganha contornos ainda mais intrigantes:
- Inconsistências nas Declarações: Até mesmo os atuais gestores se contradizem sobre a suposta consultoria no Campo de Golfe.
- Inatividade Confessa: Em 2021, a nova gestão declarou que a fundação esteve inativa nos últimos três anos, o que impossibilitaria o cumprimento dos requisitos do edital.
- Assinatura Polêmica: O atestado que garantiu o contrato foi assinado por Carlos Favoreto, então presidente do Campo de Golfe Olímpico, que hoje é o presidente do conselho deliberativo da Fundação São Francisco de Assis.
Essa situação levanta sérias questões sobre conflito de interesses e a lisura do processo.
O Fundo da Mata Atlântica e as Dúvidas
O Fundo da Mata Atlântica, abastecido por compensações ambientais, deveria ser utilizado para:
- Regularização fundiária
- Instalação de sedes e subsedes
- Planos de manejo
- Demarcação de parques
- Fiscalização
No entanto, a aplicação dos recursos é nebulosa. Carlos Minc questiona a falta de informações claras sobre a origem e o andamento dos projetos, além da carência de estrutura em diversos parques.
Outras Alegações Duvidosas
Além da consultoria no Campo de Golfe, a fundação também alega ter realizado uma auditoria ambiental no Porto do Forno em datas inexistentes: 31 de setembro e 1º de outubro de 2021. O valor declarado pelo serviço é de R$ 3,6 milhões, mas não há registros de contrato ou pagamento.
Aluguel Inflacionado e Vínculos Suspeitos
A fundação mudou-se para um imóvel cujo proprietário é a empresa de Carlos Favoreto, com um aluguel mensal de R$ 100 mil. Essa contratação fere a política interna da fundação, que veda a contratação de entidades com vínculos com seus dirigentes.
Victor Accioly, especialista em Direito Administrativo, alerta para os riscos da autocontratação.
O Que Dizem os Envolvidos
- Carlos Favoreto: Optou por responder apenas por nota, sem conceder entrevista.
- Fundação São Francisco de Assis: Nega ilegalidades no aluguel e afirma que Favoreto não tinha cargo na fundação quando assinou o atestado.
- Governo do RJ: Promete investigar qualquer indício de irregularidade.
O escândalo da Fundação São Francisco de Assis expõe fragilidades na gestão de recursos ambientais e levanta sérias dúvidas sobre a lisura dos processos. Acompanhe as próximas notícias para saber o desfecho desta história!