🚨 Elas Revelam TUDO! O Que Ninguém Te Conta Sobre a Vida de GP no TikTok! 🚨

Será que a vida de profissional do sexo é mesmo como mostram nas redes sociais? Prepare-se, pois vamos mergulhar fundo nesse universo polêmico e descobrir a verdade por trás dos filtros e das câmeras!

O que você vai encontrar neste artigo:

  • A realidade nua e crua: O que as profissionais do sexo (GP) estão compartilhando no TikTok e por que isso está gerando tanto debate.
  • Mentoria e dicas: Como algumas influenciadoras estão usando suas plataformas para orientar iniciantes na profissão.
  • O lado sombrio: Os perigos e desafios que muitas vezes são ignorados na glamourização do trabalho sexual.
  • Vozes da experiência: O que dizem as profissionais do sexo sobre a romantização da profissão e a importância da informação.
  • O que dizem os especialistas: Uma análise antropológica sobre o fenômeno das “mulheres do job” nas redes sociais e os desafios que enfrentam.

A explosão das ‘Mulheres do Job’ no TikTok

Sara Müller, uma profissional do sexo com mais de 60 mil seguidores, compartilha sua rotina no TikTok, respondendo dúvidas e quebrando tabus. Mas nem tudo são flores: enquanto alguns a elogiam pela coragem, outros a acusam de glamourizar a profissão.

“As pessoas acham que a profissional do sexo é uma coitada… Quando aparece alguém se dando bem, é acusada de romantizar”, desabafa Sara, que atua na área desde 2015.

E ela não está sozinha! Cada vez mais perfis de profissionais do sexo surgem no TikTok e Instagram, gerando reações diversas e inspirando até outros nichos, como moda e beleza.

Mentoria e a busca por segurança

Além de mostrar o dia a dia, muitas influenciadoras usam suas plataformas para dar dicas de segurança, compartilhar segredos de beleza e oferecer mentoria para iniciantes.

Mariel Fernanda, com quase 160 mil seguidores no TikTok, explica que “job” nada mais é do que programa. E a categoria cresceu tanto que virou referência em músicas e tema para outros influenciadores.

O lado obscuro da ‘glamourização’

Nem tudo são likes e visualizações! Há quem critique a exploração do corpo da mulher e acuse as criadoras de conteúdo de romantizar a profissão.

O medo é que a popularização dos vídeos e músicas influencie uma nova geração a se aproximar do trabalho sexual sem conhecer a realidade completa.

“Eu sinto que tem muita menina iludida. E está na hora de acordarem para a vida, porque o job não é o mundo da Disney”, alerta uma profissional do sexo no TikTok.

A importância da informação e o combate ao preconceito

Para Deusa Artemis, profissional do sexo e criadora de conteúdo, as redes sociais são uma forma de combater a falta de informação.

“Entramos para prostituição sem nenhuma informação – e isso leva muita gente achar que é um trabalho fácil”, diz. “O que muitas meninas fazem é divulgar e conversar para que o trabalho seja mais seguro e para que se crie uma comunidade mais unida.”

Monique Prado, outra profissional do sexo, também usa as redes sociais para combater o preconceito.

“Através das redes sociais, vemos cada vez maior o número de pessoas se declarando trabalhadoras sexuais. Ajuda a combater o estigma, mostra que existimos e estamos mais perto do que as pessoas imaginavam”, afirma.

O que dizem os especialistas

O antropólogo Thaddeus Blanchette reconhece os desafios enfrentados pelas profissionais do sexo, mas associa as acusações de romantização ao estigma que envolve o tema.

“Ninguém questiona se qualquer outra profissão está sendo glamourizada nas redes sociais”, diz. “Não vemos questionamentos sobre a romantização da profissão de policial em filmes e programas de TV, por exemplo.”

Segundo ele, a adaptação das “mulheres do job” às redes sociais era só questão de tempo. “A prostituição está e esteve presente em todas as sociedades do mundo. E toda vez que uma nova mídia de comunicação surge, as trabalhadoras do sexo se adaptam a ela para encontrar clientes, escapar de exploradores e aumentar a sua segurança.”

Um abismo de desigualdade

Especialistas alertam para o abismo de desigualdade na forma como o trabalho sexual é exercido e tratado no Brasil.

A delegada Cyntia Carvalho e Silva chama a atenção para a importância de enxergar a ocupação como um todo. “A prostituição de rua, por exemplo, não é nada glamourizada. Muitas prostitutas vivem marginalizadas, especialmente as mulheres trans, negras e as prostitutas mais idosas”, diz.

Além disso, não são incomuns os casos de violência contra trabalhadoras do sexo. “As profissionais do sexo têm que ser ouvidas, temos que falar sim da atividade de prostituição, mas sempre trazendo esse contraponto de que é uma atividade difícil, heterogênea e que não tem acesso a direitos trabalhistas no Brasil neste momento”, opina Cyntia.

Conclusão: Unir forças para conquistar direitos

A ativista e profissional do sexo Juma Santos acredita que o caminho para a conquista de mais direitos e respeito passa por uma união entre todas as classes e gerações.

“As ‘meninas do job’ estão dando um grande passo na nossa luta. O desafio agora é unir o novo ao antigo para que nós consigamos trabalhar unidas e atingir todos os públicos.”

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